Reuniões com candidaturas ao Parlamento Europeu: Aliança Portugal (PPD-PSD + CDS-PP)

Reunimos com a deputada Joana Barata Lopes, candidata número 11 na lista proposta pela coligação Aliança Portugal ao Parlamento Europeu. Nesta reunião a candidata começou por mostrar preocupação com o aumento do desemprego jovem e também com o desemprego de longa duração. Na procura de medidas para resolver estes problemas, a deputada refere os vários programas que têm sido lançados no espaço europeu com fundos da UE e garante que nos próximos anos estes fundos serão melhorados e relançados para impedir que os jovens até aos 30 anos não estejam sem formação nem parados durante 4 meses. Na verdade, a candidata diz que gostaria que fosse o próprio mercado a gerar emprego, em vez de os dinheiros europeus estarem a financiar emprego, e é nesta linha que se encontram as várias propostas da coligação para lidar com o desemprego.

No plano Europeu a Aliança Portugal propõe-se a defender medidas e aprovação de tratados que consigam gerar ofertas de trabalho através da dinamização do investimento e da competitividade. A primeira proposta é a criação de um Mercado Único Digital Europeu. Esta proposta visa uniformizar este mercado a nível europeu para criar um espaço de produtividade, eficiência e criação de emprego a nível europeu.

A segunda proposta consiste no aprofundamento e conclusão do Mercado Único de Bens e Serviços. A coligação entende que ainda há espaço de desenvolvimento em matéria de serviços, e existem barreiras que podem ser removidas para permitir o aprofundamento deste mercado. A coligação entende que com esta medida o espaço europeu passe a ser entendido como um espaço de mobilidade e não como um espaço de emigração.

Uma terceira medida é a promoção da entrada em vigor do TTIP – Tratado de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos. De acordo com a coligação a aprovação deste tratado irá trazer mais investimento a nível europeu, especialmente para Portugal, que ficará no centro das relações comerciais, como porta de entrada de produtos.

A última medida será a dinamização da Economia Azul, o nome que a coligação dá à economia do mar, que terá um impacto na criação de emprego, na captação de financiamento e dinamização do mercado além de aumentar a superfície dos territórios e ter consequências no financiamento.

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