Revolução
Hoje comemora-se o 39º aniversário da revolução de 25 de Abril de 1974. Num momento em que uma das maiores referências do que se está a perder é a própria revolução, recuperar a memória histórica é relembrar que a 25 de Abril se rejeitaram definitivamente os falsos moralismos, consensos podres e inevitabilidades. Foi em Abril de 1974 que a vida das populações passou a estar em primeiro plano. Recuperar esta ideia é urgente.
Hoje estaremos convosco, nas ruas, a comemorar 39 anos do fim de uma das ditaduras mais antigas e retrógradas da Europa, que foi derrubada não apenas naquele dia, mas nas semanas e meses que se sucederam ao derrube do regime, altura em que foi construído pela população e para a população mais do que havia sido construído nos 50 anos anteriores. O actual governo, acompanhando o que já vinha sido feito por governos anteriores, pretende enterrar tudo o que seja que cheire sequer a Abril. Começando pela liberdade e acabando com a democracia económica, a soberania e os direitos, no trabalho, na cidadania, na vida. É por isso também hoje urgente reafirmar a exigência da demissão do governo e da saída da troika. Porque estes são, inequivocamente, aquilo de que nos livrámos no dia da Revolução.
Às 15h encontra-nos na manifestação, com ponto de encontro marcado para o Marquês de Pombal, junto à entrada para a Av. Duque de Loulé. Num país em que o Governo já não tem legitimidade popular para governar e recorre ao autoritarismo para implementar medidas de austeridade, no dia 25 de Abril juntamos vozes para relembrar a revolução e reafirmar que o povo é quem mais ordena! Evento aqui.