A Super Tia Maria João Lopo de Carvalho escreveu, na passada quarta-feira um artigo na revista Focus onde defende que Portugal é um “país de batoteiros”, onde existe um “número assustador de «pretensos» desempregados inscritos nos centros de emprego” e para o demonstrar conta a sua pequena fábula de La Fontaine a fim de moralizar os leitores e os «pretensos» desempregados.
Conta ela que tentou abrir um restaurante mas que contratar pessoal lhe deu água pela barba porque ninguém queria aceitar as condições maravilhosas que ela propunha e tratavam sempre de atrasar a conversa com coisas comezinhas como o “salário”, as “folgas” ou “os direitos”.
Esta empresária de sucesso esclarece no seu artigo as condições que queria oferecer e que passamos a esmiuçar:
1) “pagamento acima da média” – a média dos salários em Portugal situa-se perigosamente perto so salário mínimo, pelo que realmente as horas de trabalho e as folgas eram temas importantes para os/as trabalhadores/as que ela contactou;
2) “boas garantias de futuro” – uma frase que em si é vazia mas que deixa entrever que não estava disposta a contratar estes/as empregados/as a termo indeterminado, o que a lei obriga salvo em casos excepcionais;
3)”período de formação profissional a recibos verdes” – proposta simplesmente ilegal, porque essa formação é trabalho a menos que a Super Tia seja um estabelecimento de ensino;
4) “contrato de trabalho” – então como é que ela quereria contratar pessoas?;
5) “Seguro de saúde” – obrigadinho Pai Natal.
Assim, num artigo de vão-de-escada a Maria João Lopo de Carvalho declara abertamente que estava pronta a cometer 2 ilegalidades e que queria era escravos/as e ainda se queixa que ninguém quis aceitar as suas condições maravilhosas.
Cara Super Tia: a batoteira és tu e devias ter a Autoridade para as Condições do Trabalho à perna.
Fazer fila à porta do teu estabelecimento? Só para mandar tomates!
Porque nao vao la deixar uma reaccao. Ate acredito na ingenuidade da senhora, beneficio da duvida que voces parecem nao lhe dar, e como tal peco, vao la marquem a vossa posicao e tenham um debate civilizado.
eu ja la deixei o meu contributo
Contrato a recibo verde???? Mas a senhora sabe do que é que esta a falar??? Tenha um pouco de inteligência e não trate todos os seus leitores de burros! Ou quer um contrato de trabalho ou quer um serviço exporadico da parte de um trabalhador independente que lhe passará um recibo 'verde'. E já agora, sabe quanto é que custa um infantário? E, no caso dessa senhora que lhe disse não, quanto é que ela teria que pagar em transportes e a ama particular visto que horarios de loja ou de restaurante não são compativeis com do infantário? Periodo de experiência ou escravos à borla? Quanto a mim, é só mais um 'empressário' a tentar aproveitar-se da má legislação portuguesa em termos laborais e a explorar a infelicidade de quem necessita de um trabalho para sobreviver!
Olá Cidrais,
Gostei do teu comentário no blog da Lopo.
Creio que basta. Por mim estou satisfeito.
Um abraço,
R'M
O que me parece é que para Tiazorra, e tendo em conta o nível intelectual de quem tem capital em Portugal, ela até consegue escrever duas frases seguidas, o que dentro do estirpe, não é mau, deve ser a intelectual lá do condomínio.
Claro que estamos a falar de um nível de literacia muito baixo mesmo, mas isso explica muita coisa…
Em relação ao tomate, parece-me um bocadinho um desperdício de uma boa salada. Ao preço que tá o tomate…
Pelos vistos, a senhora não só é empresária e tenta contratar pessoal a RV como tb anda metida no negócio das AEC's. Vejam-na aqui a queixar-se que não há meio de conseguir “contratar” pessoal para dar aulas de… inglês, música e educação física! Ó Maria João, afinal a menina anda metida nisto tudo até ao pescoço!
Esta senhora é fundadora da Know How, uma das empresas que sub-contratam professores para as AEC's em escolas públicas e privadas. Excusado será dizer que a Know How tem como política laboral a exploração da mão-de-obra, através de falso recibo verdes e com outros pequenos brindes como penalização monetária dos professores menos assíduos. Esta senhora é simplesmente ridícula… Talvez um dia a vejamos na fila do Centro de Emprego. Ia adorar ver!
Era vê-la apresentar os seus ideais na Fila da Segurança Social, era rir a bandeiras despregadas… :))
Não há limites para a estupidez e falta de vergonha!
E o director, revisor, jornalistas e paginadores da revista deixam isto passar!
Faz-me lembrar a histótia da Porsche de Braga se quixar que não arranja uma secretária para a loja por 500€ por mês e sabe-se lá se com contrato ou não…
E depois gabavam-se de ter vendido 25 carros de 130.000€ numa das zonas mais fustigadas pelo desemprego do país!
Agora para ouvirem o outro lado da questão aconselho a lerem também o artigo da Visão da semana passada sobre empregos que ninguém quer,onde a área da restauração e hotelaria é uma das áreas onde ninguém quer trabalha, e não é pela falta de condições de trabalho.
Pois, tenho aqui essa Visão… mas podemos antes começar com algumas perguntas: – a quem se destina a Visão? – em que tipo de imprensa ela se enquadra?
…acho que são bem mais interessantes do que o artigo em si.
Realmente, condições de trabalho são o que não falta na restauração e hotelaria. Que o digam os trabalhadores, imigrantes, explorados, mal-pagos, dos restaurantes por este país fora.
Que o digam também todos os trabalhadores porque é uma das áreas onde o desemprego mais cresceu (a par com a construção).
Se eu fosse o menosketiago dizia que as empresas de hotelaria têm muitos milhares de trabalhadores que estão no desemprego. Mas como não sou, digo que as pessoas deviam ter um mínimo de respeito pelos outros, colocando-se na situação deles e não os passando por estúpidos, designadamente respondendo à seguinte pergunta:
– se fosses desempregado e te oferecessem boas e justas condições de trabalho, remuneração e direitos (que os tens), não aceitavas?
A hipocrisia é algo típico de um país atrasado, moralista e portanto, parece-me que quem quer fazer as coisas evoluir, e lutar pela igualdade, a primeira batalha, é contra a hipocrisia.
cumps
Ora, Rui, que dizes tu? Ordenado mínimo, 12 horas por dia, uma folga por semana e ainda com direito a partilhar chorudas gorjetas??? O menino há de dizer-me onde é o seu caixote do lixo…
MZ
a sra já esta aterefada a apagar as mensagens que recebe!!!!
a senhora tem um blog aonde publicou este artigo:
http://www.mariajoaolopo.blogspot.com
Porque nao vao la deixar uma reaccao. Ate acredito na ingenuidade da senhora, beneficio da duvida que voces parecem nao lhe dar, e como tal peco, vao la marquem a vossa posicao e tenham um debate civilizado.
eu ja la deixei o meu contributo
Contrato a recibo verde???? Mas a senhora sabe do que é que esta a falar??? Tenha um pouco de inteligência e não trate todos os seus leitores de burros!
Ou quer um contrato de trabalho ou quer um serviço exporadico da parte de um trabalhador independente que lhe passará um recibo 'verde'.
E já agora, sabe quanto é que custa um infantário? E, no caso dessa senhora que lhe disse não, quanto é que ela teria que pagar em transportes e a ama particular visto que horarios de loja ou de restaurante não são compativeis com do infantário?
Periodo de experiência ou escravos à borla?
Quanto a mim, é só mais um 'empressário' a tentar aproveitar-se da má legislação portuguesa em termos laborais e a explorar a infelicidade de quem necessita de um trabalho para sobreviver!
Olá Cidrais,
Gostei do teu comentário no blog da Lopo.
Creio que basta. Por mim estou satisfeito.
Um abraço,
R'M
O que me parece é que para Tiazorra, e tendo em conta o nível intelectual de quem tem capital em Portugal, ela até consegue escrever duas frases seguidas, o que dentro do estirpe, não é mau, deve ser a intelectual lá do condomínio.
Claro que estamos a falar de um nível de literacia muito baixo mesmo, mas isso explica muita coisa…
Em relação ao tomate, parece-me um bocadinho um desperdício de uma boa salada. Ao preço que tá o tomate…
Pelos vistos, a senhora não só é empresária e tenta contratar pessoal a RV como tb anda metida no negócio das AEC's. Vejam-na aqui a queixar-se que não há meio de conseguir “contratar” pessoal para dar aulas de… inglês, música e educação física!
Ó Maria João, afinal a menina anda metida nisto tudo até ao pescoço!
http://1.bp.blogspot.com/_3YP1fA-SRtA/SvM2Z_D0OkI/AAAAAAAAABw/fQ53_dwu7XA/s1600-h/cronica+5_11.JPG
Esta senhora é fundadora da Know How, uma das empresas que sub-contratam professores para as AEC's em escolas públicas e privadas. Excusado será dizer que a Know How tem como política laboral a exploração da mão-de-obra, através de falso recibo verdes e com outros pequenos brindes como penalização monetária dos professores menos assíduos.
Esta senhora é simplesmente ridícula… Talvez um dia a vejamos na fila do Centro de Emprego. Ia adorar ver!
Era vê-la apresentar os seus ideais na Fila da Segurança Social, era rir a bandeiras despregadas… :))
Não há limites para a estupidez e falta de vergonha!
E o director, revisor, jornalistas e paginadores da revista deixam isto passar!
Faz-me lembrar a histótia da Porsche de Braga se quixar que não arranja uma secretária para a loja por 500€ por mês e sabe-se lá se com contrato ou não…
E depois gabavam-se de ter vendido 25 carros de 130.000€ numa das zonas mais fustigadas pelo desemprego do país!
Agora para ouvirem o outro lado da questão aconselho a lerem também o artigo da Visão da semana passada sobre empregos que ninguém quer,onde a área da restauração e hotelaria é uma das áreas onde ninguém quer trabalha, e não é pela falta de condições de trabalho.
Pois, tenho aqui essa Visão… mas podemos antes começar com algumas perguntas:
– a quem se destina a Visão?
– em que tipo de imprensa ela se enquadra?
…acho que são bem mais interessantes do que o artigo em si.
Realmente, condições de trabalho são o que não falta na restauração e hotelaria. Que o digam os trabalhadores, imigrantes, explorados, mal-pagos, dos restaurantes por este país fora.
Que o digam também todos os trabalhadores porque é uma das áreas onde o desemprego mais cresceu (a par com a construção).
Se eu fosse o menosketiago dizia que as empresas de hotelaria têm muitos milhares de trabalhadores que estão no desemprego. Mas como não sou, digo que as pessoas deviam ter um mínimo de respeito pelos outros, colocando-se na situação deles e não os passando por estúpidos, designadamente respondendo à seguinte pergunta:
– se fosses desempregado e te oferecessem boas e justas condições de trabalho, remuneração e direitos (que os tens), não aceitavas?
A hipocrisia é algo típico de um país atrasado, moralista e portanto, parece-me que quem quer fazer as coisas evoluir, e lutar pela igualdade, a primeira batalha, é contra a hipocrisia.
cumps
Ora, Rui, que dizes tu? Ordenado mínimo, 12 horas por dia, uma folga por semana e ainda com direito a partilhar chorudas gorjetas???
O menino há de dizer-me onde é o seu caixote do lixo…
MZ
a sra já esta aterefada a apagar as mensagens que recebe!!!!