Salário mínimo europeu: a proposta vem de França
Jean-Marc Ayrault, primeiro-ministro francês, defendeu que a União Europeia deveria introduzir um salário mínimo europeu, para evitar distorções no mercado de trabalho. “Na verdade, não é na indústria que existem grandes diferenças, mas sim noutros sectores, como na agricultura” – disse Ayrault, e acrescentou: “Tem que haver um mínimo de decência, pagar correctamente aos trabalhadores, não há razão para assalariados a duas velocidades”.
Infelizmente, os países europeus funcionam não a duas velocidades, mas pelo menos em quatro, com o Luxemburgo a pagar o mínimo de 1.801,5€ e a Roménia e a Bulgária a pagar menos de 160€ mensais.
Portugal está nos últimos lugares dos países do eurogrupo, abaixo da Grécia que reduziu o valor recentemente, e o salário mínimo só compara bem com países como a Croácia, ou a Polónia.
Em 2006 o Governo assinou um acordo de concertação social para o aumento do salário mínimo para 500€ até 2011. Mas isso não foi cumprido e mantém-se nos 485€, apesar dos patrões terem recebido uma redução da taxa social única para atenuar essa subida que não se verificou.
Notícia aqui.
Info sobre salários mínimos europeus aqui.
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“União” Europeia é sinónimo apenas de “União” deficit(ária), certo?! Porque “política” não é, “económica” também não, e “social” só se for nalgum quadro de humor nego. Resta apenas a união do défice.