Segurança Social poupa no Subsídio de Desemprego e Social de Desemprego e deixa mais de 240 mil pessoas sem qualquer apoio

São hoje divulgados números que revelam os cerca de 750.000 mil desempregados e as 240 mil pessoas inscritas (como desempregadas) que não recebem qualquer apoio. Ficam ainda por divulgar os números que identificam as pessoas que já desistiram de procurar trabalho ou se encontram a trabalhar em biscates ou economia paralela, algo que acontece como um último recurso de sobrevivência na maioria dos desempregados.
A opção dos governos coloca a Segurança Social a poupar nos Subsídios de Desemprego e Social de Desemprego quando atingimos a marca histórica (11%) no que respeita a pessoas sem trabalho. A Segurança Social dispende hoje pouco mais de 10% do total gasto para apoiar quem não tem emprego, o que resulta numa catástrofe social para quem não tem emprego e numa chantagem sobre todas as pessoas que vivem do seu trabalho.

O ataque que é feito à Segurança Social (tutelada pela Mnistra Helena André) está ligado ao ataque ao trabalho (e ao seu custo). A pressão para baixo nos salários faz-se com quem está no mercado de trabalho e com quem está de fora, diminuindo os apoios sociais e chantageando as pessoas a aceitarem trabalhos cada vez mais mal pagos e precários em que as condições são impostas pelo mercado de trabalho, ou mais precisamente, pelos patrões. Usando uma gestão cuidada de números a Segurança Social e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) têm atirado a realidade para debaixo do tapete, com ela, a vida das pessoas também vai para o chão.

Entretanto, os especialistas acreditam que o número de desempregados no País ronde os 742 mil. 
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