Sem tréguas: FMI avança com relatório violento para cortar 4 mil milhões
9 dias depois da entrada em vigor de um Orçamento de Estado que é inconstitucional e que irá levar ao fecho de mais empresas, ao agravar do desemprego que já afeta 1,4 milhões de pessoas e que já significa mais pobreza que em 2012, o FMI avança com um relatório com um conjunto de “caminhos” para cortar 4 mil milhões da despesa pública. Está aberto o debate sobre a “reforma do Estado” (o jornal de negócios apenas tem os títulos aqui) .
De novo, os funcionários públicos pagam a parte de leão desta receita do Fundo Monetário Internacional e é proposto que se realizem fortes cortes permanentes aos salários de quem trabalham para o Estado, até porque “não estão em risco de pobreza”. Para além disso, e indo mais longe do que os anunciados 50 mil despedimentos na função pública, o FMI propõe também retirar 50 mil professores e auxiliares das escolas, para “poupar” entre 430 a 710 milhões de euros – como se não saísse caro a um país “poupar” na educação (ver Derek Bok).
Na saúde, para além dos cortes no financiamento e nos pessoal, o FMI propõe o aumento drástico das taxas moderadoras, quando hoje uma simples ida às urgências pode custar 50€ e quando os níveis de mortalidade infantil já subiram para o que eram há 10 anos atrás.
Nas pensões o Fundo é ainda mais drástico: cortes transversais de 20% no valor das pensões, deixando apenas de fora as pensões mínimas, aumento da idade da reforma e pagamento do subsídio de férias e de natal associado à “produtividade” do país.
E para o FMI, como sempre, o subsídio de desemprego, muito embora tenha sido cortado para metade no tempo e no valor e apesar de menos de 40% dos desempregados reais o receberem, tem de ser severamente cortado. O Fundo defende que é “demasiado longo e elevado”.
Estas propostas do FMI seriam catastróficas para o país e são absolutamente inaceitáveis, mas, como sempre, o Governo de Passos Coelho e a troika estão a usar o velho truque do “tiro no pé ou na mão?” e lançam o pontapé de saída para o suposto debate sobre a “refundação do Estado” com a mais violenta das propostas para que, de aí em diante, tudo pareça “suave”.
Só a mobilização popular das pessoas que trabalham, dos precários e dos desempregados é que pode parar esta loucura. Já mostrámos a nossa força a 15 de Setembro de 2012 com a manifestação do “Que se lixe a troika!”. Está na altura de o voltarmos a fazer.
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Notícia TSF aqui.
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