Sindicatos criticam imposições do FMI

As centrais sindicais CGTP e UGT concordaram hoje que as medidas que a troika do FMI e da Comissão Europeia são inaceitáveis por atacarem os trabalhadores e porque estas medidas já mostraram o seu falhanço na Grécia e na Irlanda.

Para a CGTP o período para a redução do défice deve ser aumentado, pois, segundo carvalho da Silva, isso representaria pacotes de austeridade que já foram aplicados noutros países e sem resultados. O secretário-geral da Inter-Sindical defendeu ainda que o ajustamento orçamental até aos 3% deve ocorrer até 2013.

Já João Proença afirmou que “neste acordo em curso de negociação, tem que haver uma clara opção nos sacrifícios exigidos: melhorar a coesão ou promover o aumento da conflitualidade social”. Assim, a UGT não deixou pedir atenção não só para as dimensões económicas e financeiras, mas também para as questões sociais.
Apesar de não se conhecerem as medidas que a troika pretende implementar, o aumento do salário mínimo para 500€ ainda este ano, o corte no subsídio de natal e de férias e a facilitação dos despedimentos são áreas em que os sindicatos não estão dispostos a negociar.

Os Precári@s Inflexíveis assinalam a importância destas posições das centrais sindicais, que cortam com o unanimismo que se tem sentido nas personalidades e nos actores sociais, que têm convergido estranhamente na necessidade de massacrar os trabalhadores e os mais pobres às mãos do FMI e dos seus parceiros nacionais e internacionais.

Notícia Público.

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