Só há 846 mil precários diz o Ministério do Trabalho
41% dos trabalhadores que se inscrevem nos centros de emprego vêm de trabalhos não permanentes e, como sabemos, os falsos recibos verdes não se inscrevem nos centros de emprego porque não têm direito a subsídios de desemprego.
É também de notar que nas autarquias se mantêm a trabalhar precáriamente 25 mil pessoas, cerca de 20% do total de funcionários dos múnicipios (relembramos a campanha Autarquia Sem Precários dos Precários Inflexíveis).
Eugénio Rosa, economista, diz que o número de precários e desempregados e desempregados é preocupante e que a tendência para a precarização e terceirização das relações laborais se irá manter. Além disto, o economista diz duvidar da capacidade da Iniciativa Emprego 2010 para parar o aumento da precariedade: “Nenhuma empresa vai contratar só porque paga menos 1% à Segurança Social. Vai sim criar um mercado de trabalho barato para as empresas se aproveitarem. Não é este o caminho a seguir se o Governo quiser criar emprego estável em Portugal.”






