Sócrates e Passos Coelho escolhem quem trabalha para pagar a crise

Fumo branco à saída da reunião de emergência entre Sócrates e Passos Coelho. Concordaram no diagonóstico: a situação é grave; as finanças públicas estão pelas ruas da amargura; e há um ataque especulativo ao euro.

A receita é também comum aos lideres dos maiores partidos portugueses: rebentar com o Estado Social e fazer dos/as desempregados/as o alvo dos ataques.
Três medidas para o fazer desde já:
1)”nova lei de condição de recursos”, para “estabelecer um quadro de justiça para aqueles que recebem prestações sociais”;
2) Alterações ao subsídio de desemprego para “garantir que ninguém tem vantagem em ficar no subsídio de desemprego apenas por ser uma situação mais vantajosa que trabalhar”;
3) “Auditorias e fiscalizações às prestações sociais”;

É uma posição vergonhosa que não resolve o problema do desemprego e que penaliza quem trabalhou, descontou e se vê hoje a braços com a situação desesperada de não ter trabalho.
Não são precisas mais medidas para fomentar a entrada de pessoas no mercado de trabalho, pois há mais de 600 mil pessoas a desejar intensamente poderem trabalhar. Precisamos, isso sim, de mais trabalho e sobre isso estes lideres nada discutiram.
O custo do desinvestimento público e deste ataque às prestações sociais vai ver-se quando o desemprego subir em flecha juntamente com a pobreza.
PS e PSD juntam-se para destruir as nossas vidas.
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