SPGL: 14 de NOVEMBRO: UMA GREVE GERAL PELA MUDANÇA DE POLÍTICA NA EUROPA

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Via SPGL
«Não é ainda a greve geral dos trabalhadores europeus. Mas o dia 14 de novembro ficará como uma data assinalável: pela primeira vez, por coordenação da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), haverá greve geral simultânea em vários países: Portugal, Espanha, Grécia, Chipre, Malta e Itália (esta última apenas em parte do dia).
A CES apela ainda a que, nesse mesmo dia,  haja em todos os países ações de luta e de denúncia da política de destruição social e económica para que a Europa está a ser empurrada por erradas políticas de austeridade cega conduzidas pelo mais desenfreado neoliberalismo ao serviço de meros interesses financeiros e ignorando a dignidade das pessoas.


O SPGL apela a que, enquanto professor e cidadão, adira a esta greve que se apresenta como uma exigência da mais pura cidadania; uma greve pela defesa dos direitos sociais e humanos duramente conquistados ao longo dos últimos tempos, particularmente após a 2ª Grande Guerra Mundial, e agora séria e intencionalmente ameaçados.
Os docentes portugueses podem invocar inúmeras e muito justificadas razões para esta greve: os cortes salariais e dos subsídios de férias e de Natal (impostos em contradição absoluta com as promessas eleitorais dos partidos agora no governo), o colossal aumento da carga fiscal para 2013, as alterações negativas nas regras para a aposentação e na forma de cálculo do seu valor, o desemprego docente, o subfinanciamento das escolas de todos os setores de ensino… Tudo isso é verdade e deve estar presente na sua decisão. Mas, sobretudo, o que está em causa é a necessidade de uma mudança radical de política: a substituição de uma política intencionalmente orientada para o empobrecimento do país por uma outra de relançamento económico que permita superar as dificuldades económicas e sociais que o país atravessa.
Quero crer que a sua dignidade de cidadão empenhado na construção do futuro deste país, que é inseparável do futuro dos outros países europeus, será mais forte que as dificuldades objetivas que a adesão a uma greve sempre provoca.
Força e confiança no futuro que vamos construir!
A direção do SPGL»

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