Sprint para o abismo: Passos Coelho quer ir além das medidas previstas no acordo da Troika
Pedro Passos Coelho afirmou ontem, em entrevista à agência Reuters, que pretende ir mais longe nas medidas de austeridade previstas no memorando da troika, para Portugal deixar de ser um peso para a Europa e para tranquilizar os mercados. Para Passos Coelho as medidas acordadas não são suficientes, e vale a pena recordá-las:
Ao cumprir estas medidas acordadas antes das eleições estaremos já a caminhar para o abismo, se formos além deste acordo não sabemos onde iremos parar. Mas o pior de tudo é que o Coelho está com pressa para ser de novo o bom aluno da Europa, e como alguns comentadores dizem: “é necessário aproveitar o estado de graça do início do mandato para aprovar as medidas mais duras”, opinião esta que é partilhada pelo Presidente da República que também já veio dizer que temos de nos apressar a legitimar o novo Primeiro-Ministro.
Ninguém pára o Coelho?
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Não, ninguém o pára, nem deve parar, sobretudo, se quiser despedir gente da Função Pública. A Função Pública devia levar uma limpeza monumental, sobretudo nas Juntas, Câmaras, Ensino e Ministérios.
Quanta mais gente for para a rua, melhor.
Ainda se queixam de quem recebe RSI. Eu queixo-me é dos párias que andam nas juntas e serviços vários do Estado, que não fazem um cú, têm boas vidas, e utilizam a ADSE para ir fazer depilações a laser ou pagar os aparelhos dentários dos filhos em consultórios XPTO.
Não me digas que querias lá o Louçã, não? Não abras os olhos, que não é preciso. Se há partidos que exploram os jovens, são os de direita; e os que se servem dos jovens, são os de esquerda.
Merda é toda igual.
Caro Anónimo,
Para os PI, os serviços públicos são essenciais para quem trabalha, bem como as organizações públicas.
Atacar os funcionários públicos como um todo é um erro que deixa o poder muito satisfeito.
Acabar com a corrupção sim. Chamar incompetentes aos funcionários públicos, claro que não.
A visão turva sobre este assunto permitiu uma série de redução de serviços públicos nos últimos 20 anos. Por isso, ou sabemos com quem estamos, ou não sabemos contra quem lutar.
Cumps