Trabalhadores do MUDE entregam carta à CML
Após o despedimento ilegal de 70 trabalhadores a falsos recibos verdes do MUDE (Museu do Design e da Moda), estes trabalhadores concentraram-se ontem à frente do Museu para ler uma carta que de seguida entregaram na Câmara Municipal de Lisboa.
Depois de algum impasse na CML e graças à demonstração de força por parte dos trabalhadores, estes conseguiram ser recebidos para denunciar as ilegalidades da sua condição laboral e do processo de despedimento de que foram vítimas (fotogaleria).
Os Precários Inflexíveis estão solidários com estes trabalhadores e estiveram presentes nesta concentração, porque o combate contra as injustiças e a chantagem da precariedade é de todos nós. Esteve ainda presente o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa que, além de demonstrar a sua solidariedade com os trabalhadores do MUDE, garantiu que vai dar conhecimento à Câmara Municipal do seu repúdio pelos despedimentos e a recusa inquívoca da substituição por trabalhadores da CML.
Ver também:
70 trabalhadores do MUDE foram despedidos hoje
Acção de denúncia do MUDE na Moda Lisboa :: A Precariedade está fora de moda
70 falsos recibos verdes no Museu do Design e da Moda
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70 trabalhadores do MUDE foram despedidos hoje
Acção de denúncia do MUDE na Moda Lisboa :: A Precariedade está fora de moda
70 falsos recibos verdes no Museu do Design e da Moda
Eles – os políticos – querem lá saber disso para alguma coisa. A CML despediu, há dias, um engenheiro que deu grande parte da sua vida à CML, recusando ofertas de emprego bem chorudas ao longo dos anos lá fora – e, inclusivamente, uma este ano, para a Ásia – e foi posto a andar e trocado por uma amiga de um outro qualquer.
Porreiro, pá.
Se vocês – e qualquer um que esteja a ler – pensa que com diálogo se consegue alguma coisa, estão muito enganados.
Acham que alguém que manda está preocupado convosco? Estão-se a cagar pá.
Se ainda fossem os filhos deles, aí sim, preocupar-se-iam, agora com o estado do país e os filhos dos outros? «Who cares….».
PS e PSD há muito que deixaram de ser partidos e tornaram-se máquinas corporativas dantescas; PCP / BE não são alternativa a nada. Mais vezes se deixam ir pela contestação pela contestação, do que qualquer sentido para um país real e com futuro.
Quem quiser viver utopias, apanhe um avião e vá viver para o Tibete.
Todos nós queremos, acima de tudo, um futuro e qualidade de vida. Se queremos ganhar mil, três mil, ter um carro xpto ou andar de transportes públicos, isso é com cada um. O que desejamos é um futuro condigno e sem ter uma classe política medíocre a falar de esforços, e a viver à grande e à francesa sem despudor.
Era mas é apanhar uns quantos e fazer um tratamento à lá Felgueiras como fizeram ao Assis. E mesmo esse parece estar esquecido. Está precisar de um relembrar activo.
Em frente, jovens! Nós não podemos ser bananas como a geração dos nossos pais! Eles é que dialogaram a mais!
Se for preciso cria-se um novo partido: Partido do Trabalhador e do Jovem Precário ou uma outra qualquer merda com umas palavras bonitas. Um partido com coragem, colhões, e sem papas na língua. Toda a gente sabe onde há corrupção na Função Pública e desperdício de dinheiros públicos. Se Portugal não fosse um país «rico» não havia tanta gente de bem a viver à conta dele.
Temos os mais bem pagos gestores da Europa, mas nenhuma empresa multinacional global, ao nível de uma multinacional de país evoluído. É ridículo.
Em Portugal somos sempre os «máiores». E o povo licenciado em casa, sem futuro. Ah e tal, o futuro é a precariedade. O futuro é a cona da tia. Eu é que faço o futuro e mexer este país todos os dias. Sou eu! És tu! É ele! Somos nós, quando nos levantamos de manhã e vamos ser explorados por empresários merdosos com o 9º ano, que andam de Audi, e só têm é dinheiro. Se for preciso nem ao dentista vão. Mas têm um AUDI / BMW / e empresas que «dão muito emprego». Dão. E chupam muito aos empregados, tb.
Vão mamar, pá.
Muito boa iniciativa, mas é preciso continuar a luta e não alimentarem qualquer tipo de ilusão com aqueles que vos despediram.
E os que vos despediram de forma traiçoeira e cobarde, vocês conhecem-nos muito bem.
Por isso, e com toda a legitimidade vamos despedi-los nas próximas eleições.
Solidário como sempre, apenas lamento ter “falhado” a referência à solidariedade do STML