Traz uma moeda pró Cavaco – flash mob hoje
Não se trata de atacar o Presidente da República pelas reformas a que tem direito por ter trabalhado e descontado, trata-se de impedir que a pessoa que ocupa o cargo de mais alto magistrado da nação goze com os milhares de pensionistas com pensões de menos de 240€ ou com os milhões de portugueses e portuguesas que irão em 2012 sofrer cortes nas pensões e salários ou ver subir rendas, transportes, saúde, educação, etc.
Cavaco é o profeta da austeridade. Sempre a exigiu, mesmo antes do regime de austeridade acelerar a escalada da destruição social com a entrada do FMI em Portugal.
Cavaco é o padrinho do acordo da concertação social que promove a destruição dos direitos laborais e do salário de quem vive em Portugal.
E, apesar disto, Cavaco vê-se como o poupadinho, certinho, muito amigo do povinho que sofre como sofrem as pessoas que sofrem hoje a austeridade na pele.
Por isso, porque não admitimos que Cavaco Silva faça pouco dos pensionistas, dos precários, dos desempregados e de todos e todas que sabem que a sua vida vai piorar ainda mais em 2012 devido ao regime de austeridade que o Presidente da República apoia, os Precários Inflexíveis juntam-se à flash mob convocada para esta tarde às 17h30 em frente à residência oficial em Belém e levaremos uma moedinha para o ajudar.
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Olhem lá, trabalhei para uma empresa, oito dias, através da sua própria empresa de work temporário.
Hoje disse-lhes que não ia mais, mas quero receber o que tenho direito (nomeadamente, os oito dias em que trabalhei).
Disseram-me que tenho que lhes dar uma carta a rescindir contrato, caso contrário tenho «faltas». O problema é que nunca ninguém me colocou à frente um contrato, apenas umas folhas para preencher com NIB, SS, Contribuinte, etc.
Que palhaçada é esta?
Ainda vão arranjar merda para nem pagar os oito dias em que trabalhei.
Viva,
Os contratos não têm de ser escritos. Pelo contrário, a passagem a escrito clarifica aquilo que acontece de facto. Na realidade, em Tribunal, por vezes é difícil esclarecer ou provar o que é que era esse “de facto”, no entanto, a lei não exige nenhum contrato, pelo que deixando de ir, está realmente a faltar ao trabalho.
Cumprimentos
Ah, sim, a treta dos contratos «orais», não era?
E agora para rescindir, na carta alego o quê para rescição? Basicamente trabalhei esses dias, não me apetece ir mais, simples. Nem quero ter de voltar a lá pôr os pés.
Digo apenas que pretendo cessar contrato, sem apresentar uma outra razão qualquer?
Cumprimentos e obrigado pelo feedback.
Os contratos orais são efectivos (sem termo) por definição. Mas no seu caso, a situação enquadra-se no período experimental porque apenas decorreram 8 dias de trabalho. Vale a pena ver isto: http://www.cite.gov.pt/pt/legis/CodTrab_L1_004.html#L004S4
Cumprimentos