Um Natal marcado por protestos
É Natal… mas há quem esteja em protesto pelas suas condições de trabalho.
Hoje de manhã, uma delegação de trabalhadores despedidos das empresas Gestnave e Erecta, exigiam à porta da residência oficial do primeiro-ministro a sua integração na Lisnave, conforme previsto no acordo de príncipio, assinado em Março, que resultou na transferência para a Lisnave de 500 milhões de euros e previa que todos os trabalhadores despedidos daquelas empresas fossem contratados por uma empresa de trabalho temporário “com rumo à Lisnave“. O acordo está por cumprir, ainda estão cerca de 100 pessoas de fora.
No Porto, assiste-se hoje a uma “greve do lixo”, contra a integração forçada destes trabalhadores em empresas privadas, que, como temos vindo a assistir, vêm lucrar com um serviço que até era aqui era prestado directamente pela autarquia. Esta greve está a decorrer perante as acusações do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local de “pressões ilícitas sobre os trabalhadores”, para garantir mais equipas do que aquelas que foram definidas como serviços mínimos. A Câmara Municipal do Porto, como seria de esperar, considera estas acusações “ridículas e gratuitas”.
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