V. Flexitemp – tal como as outras ETT's, não gera emprego

“Imagine uma empresa que se encarregasse de o (a) contactar sempre que qualquer uma das firmas suas clientes necessitasse dos serviços de um colaborador com um perfil semelhante ao seu, e que assumisse todos os aspectos burocráticos inerentes à sua contratação e colocação ao serviço (contrato, salários, subsídios, férias, seguros, encargos sociais, impostos, equipamentos de segurança, etc.).”
“Apresentamos-lhe a FLEXITEMP” (site da empresa)
A Flexitemp, tal como as restantes empresas de trabalho temporário (ETT’s), vive da captura de salários de milhares de trabalhadores, em mais de 40% do seu valor. Pratica contratos de trabalho a prazo de curta duração que se renovam infinitamente e utiliza os trabalhadores como se de uma qualquer matéria prima descartável se tratassem. A Flexitemp e a precariedade andam de mãos dadas.
As ETT’s nada produzem, limitam-se apenas na maioria dos casos a celebrar contratos com trabalhadores e utilizadores (verdadeiros empregadores), desresponsabilizando os patrões, detentores dos meios de produção, da sua responsabilidade social a médio e longo prazo com os trabalhadores. São um negócio chorudo e sem risco que alimenta fortunas à custa da precariedade. A maioria dos trabalhadores temporários executam funções permanentes e essenciais para as empresas utilizadoras e recebem salários mais baixos para executarem as mesmas funções – situações de ilegalidade. Por isso as ETT’s não geram emprego, embora tentem passar essa imagem:
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