We want jobs! Not “TTIP’s”!!! | Encontro contra o Tratado Transatlântico

O TTIP, Tratado de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos continua a dar que falar internacionalmente.
ttip
Esta semana, realizou-se em Bruxelas a segunda Conferência “Building strategies to face the threats of TTIP”. O encontro teve a duração de dois dias e contou com mais de 150 activistas, dos mais variados países da Europa, e com alguns representantes dos EUA.
No rescaldo da conferência, um grupo de activistas interrompeu com palavras de protesto um briefing de negociadores comerciais a decorrer por ocasião da sexta ronda de negociações. (Ver vídeo aqui)
Desde 2013, altura em que a UE desafiou os EUA a retomar as negociações, têm sido vários os grupos a auto-organizar-se contra este acordo de trocas comerciais que mesmo o relatório, altamente parcial, encomendado ao CEPR (Centre for Economic Policy Research) em Londres não conseguiu traduzir em grandes vantagens para os cidadãos e cidadãs da UE.
O relatório, na sua hipótese mais optimista, prevê um crescimento económico de 0.5% até 2027 e tenta encapotar a destruição de empregos que, no mais generoso dos cenários e através de um cálculo “duvidoso” e pouco sério, será de 1 milhão entre UE e EUA.
Com uma atitude que quase poderia ser considerada anedótica, não fosse tão gravoso o impacto que vai ter na vida das pessoas, a Comissão Europeia veio a público defender as vantagens apresentadas pelo relatório do CEPR, ao mesmo tempo que indicada ter disponibilizado 70 biliões de euros para o Fundo de Globalização Europeu e para o Fundo Social Europeu, a distribuir nos próximos sete anos, como forma de equilibrar o aumento de desemprego que, reconhecem, poderá ser permanente para os trabalhadores e trabalhadoras que forem baixas do TTIP.
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