Falsos recibos verdes há 20 anos no IEFP | Testemunho

Recebemos este testemunho que aqui publicamos na íntegra e que que comprova como é vital avançar no combate à precariedade, também no Estado:

«Tenho seguido atentamente a vossa página e tenho reparado que várias vezes referem o IEFP como a entidade que devia assegurar condições aos desempregados.

Pois bem, como pode essa entidade assegurar boas condições aos desempregados se ela própria não assegura condições aos seus trabalhadores?

Conheço casos de formadores que prestam serviço ininterrupto ao IEFP nas áreas de formação de base há mais de 20 anos (sim, é mesmo isto, mais de 20 anos!) e continuam com contratos a recibos verdes (falsos!).

Reparem que no concurso que o IEFP abriu para 900 vagas para formadores (internos) para o biénio 2013/2015, os contratos promovidos anualmente eram contratos para prestação de serviços e o mesmo se volta a repetir no concurso que decorre agora para o biénio 2016/2018 para colocação de mais 600 formadores de que eles necessitam SEMPRE e para os quais têm um horário definido.

É injusto e completamente imoral que este instituto promova aquilo que são as desigualdades sociais e os travões no acesso ao emprego, sendo uma entidade pública, de cariz social e relacionada com a promoção do emprego e a defesa dos trabalhadores.»

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