Adivinha quem voltou: troika aterra hoje em Portugal
Os representantes do FMI, BCE e Comissão Europeia aterram hoje em Lisboa para terminarem a 7ª avaliação do memorando. Muito embora o buraco de Vítor Gaspar nas contas seja mais do dobro do que o valor das medidas chumbadas pelo Tribunal Constitucional, o Governo dramatizou e nas últimas semanas tem tentado sacudir a sua responsabilidade.
Aliás, Passos escreveu uma carta à troika antes mesmo da missão aterrar dizendo que vai apertar o garrote sobre a Escola Pública, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social e as empresas públicas para poupar, já este ano, 600 milhões de euros.
Para além disso, e apontando canhões à função pública, o Primeiro-ministro diz que vão aplicar uma tabela salarial única e fazer a “convergência” da legislação laboral e dos sistemas de pensões entre os setores público e privado. Ou, por outras palavras, vai reduzir salários.
Mas este é um Governo morto que já não tem plano C. Mais de 60% dos portugueses exige eleições e já não tem “força anímica” para os cortes que quer fazer. Ainda bem que não tem, porque hoje já é óbvio para todas as pessoas que as condições de saída da crise, com as falências e o desemprego recorde, são piores do que o que eram antes da vinda da troika.
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