Armas são sintoma
.
.
“«A exclusão está na raiz de tudo», concorda Fernando Roque de Oliveira, responsável do Observatório Permanente sobre a Produção, Comércio e Proliferação de Armas Ligeiras. «São indispensáveis instrumentos que previnam as causas da proliferação, que estão intimimamente ligadas às condições de extrema precariedade económica e social em que vivem certos segmentos da população, na periferia das grandes cidades.» Marta Pinto reforça a ideia, dizendo que «a posse de armas ilegais é, em parte, um sinal que é preciso interpretar». Exprime «um mal-estar, as desigualdades sociais e o desprezo a que estão votados alguns dos sectores mais vulneráveis» da nossa sociedade.
«Enquanto não investirmos séria e consistentemente no combate às razões estruturais deste fenómeno, vamos andar apenas entretidos com os seus sintomas.»”
«Enquanto não investirmos séria e consistentemente no combate às razões estruturais deste fenómeno, vamos andar apenas entretidos com os seus sintomas.»”
.
.
.
da reportagem “Nação armada”,
publicada na revista “Visão” da passada quinta-feira.
.
.
by