Arranque da petição “Antes da dívida temos direitos!”
A noite começou com uma conversa, na qual representantes dos movimentos que organizam esta inciativa apresentaram a petiçao e as razões para este combate. Tiago Gillot (dos Precários Inflexíveis), Cristina Andrade (do FERVE) e Carla Bolito (da Plataforma dos Intermitentes do Espectáculo e do Audiovisual) divulgaram o texto da petição e falaram da importância da inciativa que abraçaram em conjunto, perante uma plateia numerosa e interessada, que não deixou de intervir colocando questões e confirmando vontades.
Seguiu-se um convívio em que foi possível, além de assistir às actuações de Luís Azevedo Silva e do Cantor Romântico Abandonado (Gonçalo Tocha), transformar a velha Interpress num espaço de encontro e mobilização, em que se trocaram conversas e se continuou a pensar uma campanha que desejamos forte. As faixas dos movimentos, a decoração do espaço, as bancas de associções e movimentos (ligados à petição e não só), mas também uma exposição de fotografias com histórias de precariedade: um ambiente e uma noite que foram um arranque encorajador para esta petição.
No final, além de tudo o resto, fica um sinal forte para o futuro: as primeiras 400 assinaturas já foram recolhidas. Nas primeiras horas, esta iniciativa já garantiu 10% do mínimo legal que necessita para cumprir o seu objectivo.
Os próximos dias serão de mobilização e contacto com muitas pessoas, para as convencer a fazer parte duma petição forte que obrigue a Assembleia da República a defender a Segurança Social para todos e, em particular, a garantir os direitos dos milhares e milhares de trabalhadores a recibos verdes que dela estão a ser afastados.