Desempregados na prevenção de fogos florestais (quase) de borla
Já aqui tinhamos referido sobre a intenção do PSD querer pôr os “malandros” desempregados a trabalhar à borla, mas parece que o Governo esteve atento à proposta e aproveitou o facto de estarmos próximos da época sazonal dramática dos fogos e precisar de mão de obra para a sua prevenção, e vai pôr mesmo os desempregados a trabalhar quase à borla na prevenção de fogos florestais, que irão executar um vasto leque de actividades, que vão desde a limpeza de matos e florestas, até à reflorestação.
O quase à borla deve-se porque o Governo deve ter tido vergonha da proposta ditatorial do PSD, e decidiu dar uma gorjeta aos mil futuros recrutados para a prevenção dos fogos florestais, ou seja, um acréscimo de 20% ao subsídio de desemprego que já estejam a receber. O alvo são os desempregados que beneficiem do subsídio de desemprego, do subsídio social de desemprego ou do rendimento social de inserção.
O Governo volta assim a confundir regalias com direitos, os desempregados recebem através do subsídio de desemprego uma prestação para a qual contribuiram durante o seu tempo de trabalho. Não é uma esmola, é algo a que eles têm direito, pois foi descontado dos respectivos salários. Assim não pode ser usado como moeda de troca para um trabalho temporário, que é o que de facto o Governo está a fazer.
A iniciativa assim lançada pelo Governo procura realmente adquirir mão de obra quase grátis, aproveitando um momento muito díficil e de desespero de muitos desempregados (as) do país, para uma função que devia e têm obrigação de ser correctamente assegurada pelo Estado.







Percebo o ponto de vista.
Mas atenção que só vai quem se voluntariar.
Cumprimentos
O cerne da questão é que não se trata de voluntariado, mas sim de contratação por Entidades Públicas. Os Ministérios da Administração Interna, da Agricultura e do Trabalho assinaram um protocolo que cria mil vagas para desempregados que exclusivamente beneficiem do subsídio de desemprego, do subsídio social de desemprego ou do rendimento social de inserção. Qualquer outro desempregado que não beneficie destes subsídios não pode “voluntariar-se”, o Governo quer de facto aproveitar a atribuição destes subsídios como se fossem salários para este trabalho.
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