França :: Greve geral maior do que a de Janeiro :: Vamos continuar!

Ontem em França, a segunda greve geral em menos de um mês. Cerca de 3 milhões de pessoas saíram à rua contra a imposição de medidas de austeridade que penalizam, também lá, quem vive do seu trabalho. Uma das medidas do Sarkozy é o aumento da idade de reforma, de 60 para 62 anos. Várias cidades acolheram os protestos dos manifestantes: Paris, Marselha e Bordeaux, mas também nas cidades, como Rennes e Le Havre.
Em França, ao contrário de Portugal, apesar de todas as diferenças, os partidos à esquerda mobilizam-se no protesto contra a implementação de medidas da direita e do capital. Enquanto Sócrates e Passos Coelho fingem não entender-se para o mais do que espearado orçamento acordado, lá são várias as caras contra a austeridade selectiva.


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  • Martine Aubry, secrétaire générale du Parti socialiste.
    AFP/DENIS CHARLET

    Martine Aubry, secrétaire générale du Parti socialiste.

  • Le maire de Paris, Bertrand Delanoë.
    REUTERS/Gonzalo Fuentes

    Le maire de Paris, Bertrand Delanoë.

  • Benoît Hamon, porte-parole du PS (au centre), Harlem Désir, eurodéputé PS (à gauche), et le socialiste David Assouline.
    AFP/STEPHANE DE SAKUTIN

    Benoît Hamon, porte-parole du PS (au centre), Harlem Désir, eurodéputé PS (à gauche), et le socialiste David Assouline.

  • L'ancienne porte-parole de Lutte ouvrière (LO), Arlette Laguiller.
    AFP/MEHDI FEDOUACH

    L’ancienne porte-parole de Lutte ouvrière (LO), Arlette Laguiller.

  • Olivier Besancenot, leader du Nouveau Parti anti-capitaliste (NPA).
    AFP/JACQUES DEMARTHON

    Olivier Besancenot, leader du Nouveau Parti anti-capitaliste (NPA).

  • Jean-Luc Mélenchon, leader du Front de gauche.
    AFP/ERIC CABANIS

    Jean-Luc Mélenchon, leader du Front de gauche.

Porque só a tensão social alimenta a luta social, apelamos a todos e todas que se juntem às iniciativas que são organizadas em Portugal contra a austeridade selectiva que uma clique de bastidores nos está a tentar impôr.

Só uma grande, enérgica, demonstração de força das pessoas pode contrapor contra o poder que se esconde atrás dos governos inevitáveis do costume. Em França, os sindicatos também não têm dúvidas em responder ao governo de Sarkozy que mantém as políticas de saque social. Os sindicatos e movimentos respondem: Vamos continuar as mobilizações!

Clica aqui para veres o mapa das mobilizações nas várias cidades em França (no site do Le Monde).

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