Greve Geral 24 de Novembro | Manifestação em Lisboa (Marquês de Pombal, 14h30)

No próximo dia 24 paramos o país, para podermos avançar. E juntos faremos da Greve Geral também uma expressão da indignação popular. Por isso, além do empenho no sucesso da greve em cada local de trabalho, é importante a participação de todas as pessoas nas iniciativas de rua que vão ocorrer em todo o país.
Em Lisboa, apelamos à participação na manifestação que vai atravessar a cidade, juntando os grevistas, mas também os desempregados, os estudantes, os reformados e todas as vítimas do regime da austeridade: há ponto de encontro marcado às 14h30 no Marquês de Pombal, para partida em direcção à concentração de trabalhadores no Rossio organizada pela CGTP, daí seguindo para São Bento.

Portugal entrou na espiral da austeridade. Sabemos que a recessão está apenas a começar e que, se aceitarmos este caminho, milhões de pessoas vão ainda cair na pobreza, no desemprego e na precariedade. Com as medidas impostas pelo FMI e pela União Europeia, e ainda agravadas pelo Governo, apenas teremos mais desigualdade.
Ao garrote da austeridade, com corte de salários e aumento de impostos sobre os trabalhadores, acresce a destruição dos serviços públicos, começando pela saúde e pela educação. Com a privatização de bens essenciais (água, energia, transportes, correios), toda a vida social é submetida aos negócios. O único resultado será piores serviços, mais caros para os cidadãos e para o Estado, mais dívida pública. Com estas medidas de violenta regressão social, o que está em causa é a democracia.
A manifestação mundial de 15 de Outubro mostrou como a ditadura dos mercados está a gerar a resposta dos cidadãos. Hoje, as lutas são internacionais e só a força do povo mobilizado, trabalhadores, desempregados, pensionistas ou estudantes, pode parar este assalto, em que os rendimentos de 99% da população são desviados para os bolsos do 1% mais ricos – os que fizeram as políticas que estão na origem da dívida portuguesa. É tempo de dizer ao 1% que está na hora de devolver.
Saudamos as centrais sindicais, que convocaram a paralisação do país já para 24 de Novembro e todos os movimentos e cidadãos que alargam esta chamada à cidadania. Agora é tempo de união e de mobilização generalizada. Além de mostrar a força de quem trabalha e pode parar um país, este deve ser também um dia de protesto nas ruas e nas praças.
Greve geral! Todos à rua!
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