Greve Professores: Ministro derrotado sobre serviços mínimos mantém ameaça
O Colégio Arbitral decidiu que a greve dos professores aos exames, como a que irá iniciar esta segunda-feira 17 de junho, não carece, ao abrigo da lei, de serviços mínimos.
Nuno Crato, Ministro da Educação, sempre afirmou que esta greve iria ter serviços mínimos e que se fosse necessário faria mesmo uma requisição civil; no entanto, ambas as hipoteses são ilegais.
O Ministro da Educação recusa adiar o exame de Português de próxima segunda-feira dia 17 por considerar que seria abrir um “um grave precedente”, ou seja, deliberadamente o Ministro decide fazer um braço de ferro com os professores e a lei, apesar dos alunos.
Uma coisa ficou clara das declarações do Ministro ontem, o regulamento dos exames permite que todos os alunos que não possam realizar as provas por motivos de greve de professores poderão repeti-las sem que fiquem prejudicados. Caem assim por terra as ameaças e lágrimas de crocodilo de Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva tentavam desmobilizar a greve dizendo que as crianças seriam prejudicadas.
Relembremos que esta greve serve, precisamente, o interesse dos alunos, pois com menos 30 mil professores nas escolas no próximo ano letivo a qualidade do ensino será muito pior.
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