Neste momento estão a decorrer as votações finais da Assembleia Popular
Foram votadas e aprovadas por maioria as seguintes propostas:
– a permanência em frente à Assembleia da República até amanhã, com nova Assembleia Popular domingo, amanhã, às 19h
– nova manifestação, com data a decidir amanhã na Assembleia Popular
– apelar a uma greve geral
– suspensão do pagamento da dívida
– auditoria cidadã à dívida pública
– protesto no dia 27 de Outubro em frente à Assembleia da República
– realizar acções de desobediência civil
A Assembleia Popular continua com mais uma ronda de oradores/as.







O que se tornou dominante, o que realmente caracteriza a economia de hoje, são os monopólios, as oligarquias financeiras e a especulação financeira. Não existe mais mercado e muito menos mercado livre. O monopólio é, por natureza, a própria negação do mercado. O neoliberalismo é a doutrina económica que compartimenta este supremo desenvolvimento capitalista. Não deixa portanto de constituir uma falácia, os apelos dos neoliberais, para que “deixem funcionar o mercado”; para que o Estado dê liberdade ao “natural” desenvolvimento do mercado que ele, como “mão invisível”, se regulará por si próprio. O que na verdade os neoliberais reclamam, é uma total liberdade, não para o mercado produtivo que já não existe como forma dominante, mas para os “negócios” das oligarquias financeiras, para a desregulação financeira, para a circulação livre de capitais, para a especulação financeira, para o mercado financeiro. O traço dominante, fundamental, da economia de hoje é, seguramente, a especulação financeira, o capitalismo financeiro.
Retiram-se recursos da área dos investimentos produtivos para serem transferidos para a especulação financeira. Com isto, diminui-se a criação de riqueza, o crescimento económico (1), e amplia-se o desemprego. Com a globalização, o Estado torna-se cada vez mais impotente na regulação da redistribuição da riqueza. Regrediu-se nas políticas de redistribuição dos rendimentos (2) e regressámos a um capitalismo selvagem, cruel e desprovido de qualquer sentido ético. A crise financeira que abala o mundo e a crise económica e social que se lhe seguiu, é apenas o corolário de uma economia subjugada à especulação financeira, ao capital financeiro. E como não há, boa ou má especulação financeira, não haverá receitas capazes de terminar com as crises financeiras geradas por ela. Podem os líderes mundiais invocar a falta de regulação como justificação para a actual crise. Não parecem contudo muito convencidos do que afirmam, mas serve de consolo e dá para enjeitarem responsabilidades. Confusos, viram o mundo “glorioso” em que se empenharam a construir nestas três últimas décadas, ruir de um ápice, sem compreenderem bem como. E, parecem não vislumbrar ainda soluções satisfatórias. Parecem não compreender que só exterminando a especulação financeira, extinguindo os off-shores, limitando drasticamente a circulação de capitais e os mercados de capitais, com a imposição por parte do Estado na fixação dos preços dos monopólio e a nacionalização dos sectores estratégicos dominantes da economia, poder-se-á inverter o caminho de uma nova crise mais profunda ainda seguramente. Com uma nova filosofia, uma nova ideologia, uma nova Democracia, que advogue a Democracia Participativa. Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as Empresas.
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A policia tem de cumprir o que está na Constituição da República Portuguesa.
A Mesa da Assembleia Popular tem de ficar no patamar da Assembleia da República, já!
– Declarem estado de emergência social;
– E convoquem de imediato uma Assembleia Constituinte;
– Obrigatória a presença do Constitucionalista Jorge Miranda; da Presidente da Assembleia da República; da ministra da justiça; do ministro da economia e do trabalho.
«A Assembleia Constituinte tem de afirmar a decisão de:
– defender a independência nacional;
– garantir os direitos fundamentais dos cidadãos;
– manter os princípios basilares da democracia;
– garantir o Estado de Direito democrático;
– garantir o respeito da vontade do povo português, neste país livre, justo e fraterno.»
http://dedosnasferidas.blogspot.com/2011/10/como-e-que-um-governo-de-gestao-pode.html
Por favor senhores comentadores não falem de democracia aqui neste espaço, pois estes “proletarios” não sabem o que isso significa e só apagam comentarios, concordo com os vossos comentarios, a especulação financeira é um cancro.
Caro António,
Por favor não use a Democracia como um chavão atrás do qual escuda o seu ego. Democracia não significa que tenhamos que nos abster do uso do bom-senso no trato com o outro, portanto o que está aqui em causa não é a Democracia, mas sim relações sociais.
Em nome da Democracia o António está a dar o seu fôlego ao esforço de incendiar e dividir, onde aquilo que realmente faz falta é UNIR, fazendo então justiça ao significado mais profundo da palavra Democracia: o poder no povo!
Pense nisso António, precisamos uns dos outros…
Um bem haja.
José Paiva, concordo consigo, em momentos de crise o povo tem é de se unir, e noto que os portugueses sao muito dividios, eu só digo aqui a minha opinião e por esta ir contra aos senhores do blog, os comentarios são apagados, obviamente que uma democracia não é ouvir só aquilo que nós queremos.