O acordo não é inevitável e não é lei
Ontem, dia 19 de Maio, os sindicatos afectos à CGTP saíram à rua, como havia prometido Carvalho da Silva no seu discurso no passado dia 1 de Maio. Foram alguns milhares de pessoas que marcharam de São Bento para Belém, em Lisboa, e a caminho da Avenida dos Aliados no Porto.
O centro deste protesto foi a reacção ao acordo assinado com a troika. Os sindicatos afirmam que este é: um “golpe de estado constitucional (…) uma negação do desenvolvimento do país, um autêntico atentado aos trabalhadores (as) e ao povo. Este “Acordo” não é inevitável e jamais pode ser entendido como lei. (…) A CGTP-IN rejeita a revisão da legislação laboral para facilitar e tornar mais barato o despedimento, fomentar a precariedade, reduzir o subsídio de desemprego e demais prestações. Trata-se de um ataque sem precedentes aos direitos do trabalho para brindar o patronato com mais lucros.”
Além da crítica ao acordo com a troika a CGTP garante que outras políticas são necessárias para desenvolver o país, e que no dia 5 de Junho é necessário”garantir efectivas alternativas”.
Os Precários Inflexíveis reafirmam que o acordo com a troika apenas vai agravar a situação de precariedade que mina a vida de milhões de pessoas em Portugal e é por isso que neste momento eleitoral apresentamos uma medida concreta que vai no sentido de começar a combater, com coragem, a lei da selva que reina no mundo do trabalho.
Esta proposta é a Lei Contra a Precariedade.
Assina!
Por uma solução concreta.
Todos a favor?






