Passos quer brutal aumento de impostos

Passos quer redução de salários pela via fiscal. Foto: Visão
No final da reunião da Concertação Social o Governo levantou o véu sobre as medidas que pretende implementar para substituir o corte no 13º e 14 meses dos funcionários públicos e pensionistas, impedida pelo Tribunal Constitucional, e da mexida da Taxa Social Única que foi rechaçada pelas manifestações contra a troika e o Governo dos últimos dias.

Essas medidas a serem apresentadas “a muito breve prazo” irão concentrar-se essencialmente no aumento brutal do IRS de forma a garantir um corte de um salário aos trabalhadores do privado, do público e dos pensionistas.

Passos Coelho quer também um corte de 4 mil milhões de euros (cerca de 2,3% do PIB) na Escola Pública e no Serviço Nacional de Saúde, ou seja cortar nos salários indiretos da população, porque haverá mais carga fiscal e menos serviço do Estado.


Para além disso, o Governo prometeu um aumento do IRC das empresas e impostos sobre o capital e património, mas da experiência das PPP – onde o executivo chamou renegociação ao cancelamento de empreitadas já contratadas e não mexeu nas rendas milionárias às empresas e bancos – sabemos que estes impostos sobre os grandes empresários vão ser anedóticos quando comparados com aquilo que os pensionistas, os desempregados, os precários e os trabalhadores do público e do privado irão pagar.

Como dissemos logo após o anúncio do abandono das alterações à Taxa Social Única, as pessoas saíram à rua no dia 15 e no dia 21 de Setembro contra o regime de austeridade e é preciso mobilizarmo-nos para impedir que também estas medidas passem, já provámos que somos capazes de o fazer juntos.

Notícia Público aqui.
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