Trabalhadores da TNC mobilizam-se em defesa do seu trabalho
Os trabalhadores da empresa TNC, que pernoitaram nos 40 camiões junto ao Campus da Justiça em Lisboa, dirigem-se esta manhã de metropolitano em direcção ao Ministério da Economia para entregar uma resolução. Os trabalhadores exigem do Ministério da Economia e do Emprego (MEE) «um papel mais activo na resolução dos problemas da TNC, que impedem a sua viabilização», lembrando que a tutela «assumiu um compromisso com os trabalhadores na defesa dos 126 postos de trabalho».
A nova moblização surge na sequência do despacho da juíza do Tribunal de Comércio de Lisboa (TCL) que os trabalhadores consideram «complexo e pouco transparente» e de não servir os seus interesses. A juíza determina aparentemente soluções contraditórias, dando «um prazo de dez dias para a reformulação do plano de viabilização da TNC» ao mesmo tempo que define que «o administrador de insolvência execute de imediato a sentença votada favoravelmente na última assembleia de credores, a liquidação da TNC».
Para defender os (seus) postos de trabalho os trabalhadores organizam-se na defesa da vialização da empresa, exigindo ao ministério a «disponibilização imediata de apoio técnico necessário para a reformulação do plano de viabilização da empresa», ao mesmo tempo que pedem o «pagamento dos salários dos trabalhadores referentes ao mês de Agosto».
Os trabalhadores da TNC demonstram que a defesa do trabalho e da economia é o principal objectivo dos trabalhadores enquanto classe. A estes interessa uma economia positiva, de trabalho e direitos. Enquanto outros aplicam planos de austeridade devastadores para o trabalho e para a economia do país (à imagem da Grécia), afirmando ser inevitável para salvar o país (observar descalabro económico e social da Grécia), estes trabalhadores afirmam pela voz do coordenador nacional do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP), Fernando Fidalgo: «Só regressamos a Alverca depois de haver uma decisão definitiva. Até que isso aconteça os camiões vão-se manter no Campus da Justiça».
Os trabalhadores continuam em vigília na sede da empresa desde 14 de Julho.
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Trabalhar na área da logítica, quase sempre, é como trabalhar nas obras. É muito duro. Sobretudo quem é lida com as matérias em armazém, a carregar e descarregar.
Eu sou da área de Alverca, zona de onde é a TNC, e, infelizmente, Alverca é só logística all the way.
É um trabalho duro, em que és tratado como merda a toda a hora.
Embora estes sejam camionistas e não quem carta com a «merda», têm todo o meu apoio.
Isto vai chegar uma altura em que são os trabalhadores a mandar nas empresas, pois eles é que sentem na pele o que é ser «trabalhador». E cada vez mais é possível isso, em virtude de existir uma maior percentagem de jovens com estudos, a ter de se sujeitar a empregos mal pagos.
Pode-se calar alguém com a 4ª classe e que tem medo do vida, mas não se pode calar jovens com estudos, espírito crítico, e que sabem ir mais além.
ha estudos na universidade de evora de ciencias de informação e documentação, entendes anonimo, diz me la o que e que uma pessoa com esses estudos é de inteligente mais que os outros e está preparada para o mercado de trabalho, esses cursos deviam acabar, pois isso não da para nada, e ha pessoas que tem a 4º classe que não estudaram mais porque nao puderam, e mesmo assim conseguiram fazer alguma coisa da vida, e muitas foram empreendedoras, nao tiveram a espera que o estado lhes desse de mamar ou um patrão.
António, trabalhar para ganhar dinheiro não é mamar. Em particular quando o dinheiro que ganhas é só uma parte daquilo que produzes – a outra, a Maior parte, fica para quem te emprega. Portanto quem mama, é o patrão.
mas em tempos de crise muitos patroes vivem pior que empregados, e se os patroes vivem bem torna te num deles, assim tambem podes viver a la grande 😉
António, suicida-te, sff.
És um autêntico pária. De cada vez que deixas uma mensagem, é patente o teu nível de raquitismo intelectual. Deves ser uma personagem muito frustrada.
António, não estou disposto a viver a la grande se isso implicar que as pessoas à minha volta vivam na la mierda. Não é falta de capacidade para ser patrão, que para isso só é preciso ser um escroque e, de preferência, burro (temos dos patrões mais mal burros e mal preparados do mundo, nem mesmo pro negócio têm jeito)
Anonimo 13:13, concordo a 100% contigo temos muita gatonagem tanto como patrões, como trabalhadores nao sei se te lembras de uma noticia de uma C.M. qualquer em que os funcionarios deram mais de um milhao de horas de faltas, isso e inadmissivel, e continuavam no a fazê-lo e nós a pagarmos.
Anónimo 18:25 mas tu conheces-me de algum lado para me chamares pária, “raquitismo intelectual” deves ser muitos dos que tiraram cursos de cultura geral como CID ( ciencias de informação e documentação, mas alguem precisa de um curso universitario, para trabalhar nos arquivos de uma bilioteca, qualquer dia ate é preciso cursos nas Universidades para se ser varredor nas ruas.
Deves achar que só por teres uma licenciatura és melhor do que quem não têm, com essa mentalidade dos canudinhos é que o pais nao anda para a frente, há cursos bons e há cursos que só servem para tachos a professores universitários que quem fica, lixado é o aluno, esses cursos tem de acabar.