Trabalho sexual é trabalho: Associações e activistas lutam por direitos essenciais
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| Foto via Mayday Lx 2011: www.maydaylisboa.net |
Um grupo de associações e investigadores que combatem o tráfico de seres humanos para exploração sexual e laboral solicitou uma audiência a várias entidades para lutar pelos direitos dos trabalhadores do sexo. Salomé Coelho da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta – sublinhou a necessidade de justiça social básica, afirmando que os trabalhadores do sexo “têm de ser reconhecidos legalmente e ter direitos sociais”.
Esta acção foi lançada depois de uma campanha de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), promovida pelo Alto Comissariado para a Saúde, cujas destinatárias são mulheres que prestam serviços sexuais e seus clientes. Salomé Coelho disse ainda “Consideramos que esta campanha cumpre uma lacuna até então existente, sendo de saudar a sua promoção e divulgação”.
Os subscritores lamentam, contudo, críticas à campanha e aproveitam para lembrar que «muitas das pessoas mais afectadas pelo VIH/SIDA são não só as mulheres trabalhadoras do sexo, como também outras mulheres grandemente infectadas por via dos companheiros com quem mantêm relacionamentos sexuais, supostamente exclusivos”.
Os Precários Inflexíveis estão solidários com todos os trabalhadores e trabalhadoras do sexo e juntam-se ao apelo para o seu reconhecimento legal. A ilegalidade ou a não regulamentação apenas beneficia quem explora pessoas aumentando o risco e a chantagem sobre as vidas de quem toma o seu corpo como forma de trabalho e subsistência.
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