1 Dezembro – Dia Europeu de Acção Contra a Precariedade
Hoje a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis assinalou em Portugal o Dia Europeu de Acção Contra a Precariedade e Injustiça Social com uma acção no Centro Colombo, uma das catedrais da precariedade que nesta época de Natal se alimenta da precariedade como fonte lucro fácil explorando o trabalho mal remunerado. De Madrid recebemos os vídeos e comunicado da Oficina Precária que realizou uma acção contra a Randstad, a multinacional de trabalho temporário.
O Dia Europeu de Acção Contra a Precariedade e a Injustiça Social foi hoje realizado por organizações em vários países no protesto contra a precariedade e o desemprego em toda a Europa. Hoje estivemos no Centro Comercial Colombo, em pleno frenesim das compras de Natal, que dão máximo lucro às empresas para dar o mínimo de salário e direitos às pessoas, para falar com os trabalhadores e trabalhadoras, assim como com as pessoas que estavam a fazer compras, para dizer que não compramos a precariedade e que rejeitamos o modelo social de exploração do trabalho e extracção máxima, corporizado nesta época principalmente pelo grande comércio. Vê o vídeo aqui.
Em Madrid a Oficina Precária realizou uma acção na Randstad, ETT que emprega milhares de trabalhadoras e trabalhadores precários por toda a Europa e todo o mundo. Precárias e precários espanhóis disseram à Randstad que não querem “precariedade nem merdas”. Vê o vídeo aqui.
A precariedade é já a norma para o trabalho em Portugal. Em Espanha, com um desemprego acima dos 25%, a precariedade e a emigração são uma realidade tão ou mais alarmante que no nosso país. Grécia, Itália, França, Chipre ou Alemanha são países devastados pela chaga da precariedade. Este é o novo regime social, defendido para a extracção máxima dos trabalhadores para a remuneração mínima. É o mundo do séc. XIX, de volta com uma aura de “modernidade”, “competitividade” e “empreendedorismo”. A troika e os seus agentes, assim como a maioria dos governos europeus, querem este modelo único e destruidor dos direitos civis e do trabalho, aniquilador dos estados sociais como um “Admirável Mundo Novo”. Passos Coelho, responsável pela expulsão de mais de 250 mil pessoas do país, largou hoje lágrimas de crocodilo, dizendo que lhe “dói” que os jovens emigrem. Passos pode guardar a sua dissimulação para os públicos mais distraídos. Por muito que lhe doa, prometemos continuar a enfrentá-lo e à miséria que é a sua política austeritária – miséria para quem trabalha, lucro e exploração máxima para os 1%.
Combateremos esta praga que destrói as nossas vidas, aqui e em todos os países. Juntos. É preciso resistir a esta exploração máxima. Juntas. A precariedade não é inevitável. Vamos derrotá-la!
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Pessoal,
Tenho aqui umas dúvidas de foro jurídico, se me puderem elucidar, agradecia.
Eu trabalho para uma determinada empresa, via agência de emprego temporário, com um contrato mensal, renovado todos os meses, num máximo de dois anos. Esse mesmo contrato, fará dois anos no próximo Verão.
Recentemente fui abordado pela RH da empresa em que trabalho, e disseram-me que têm um conflito com a minha agência de emprego temporário, sendo que, no limite, se não for resolvido, posso ficar sem receber o meu ordenado (parece que há dívidas da minha empresa para com a minha agência de emprego temporário). Anyway, a RH da minha empresa, vira-se a diz que para não correr esse risco, eu deveria assinar um papel e mudar de agência de emprego «automaticamente». Mas ao ler o papel, eu verifiquei que, no fundo, eu estava era a despedir-me, pois, de facto, era uma simples carta de rescisão, e, como tal, eu perderia direito a tudo, nomeadamente, à indemnização compensatória.
Mas a RH em questão tentou seduzir-me, dizendo que eu não perderia nada, pois anotaria todas essas informações na minha ficha de trabalhador, e quando fosse a altura certa, decerto que ajustariam contas e iriam pagar tudo o que eu tinha direito. Ora, como a empresa para qual trabalho é bastante vigarista, eu declinei e não assinei nada. Mas quase toda a gente assinou a rescisão e agora está por outra agência, recebendo salário por ela, mesmo sem ter assinado qualquer tipo de contrato, ainda.
As minhas questões são as seguintes:
a) Perder direito à indemnização compensatória ao rescindir o contrato, eu sei que perderia ao assinar. Estou correcto? E o subsídio de desemprego, também perderia, visto que no fundo, sou eu que me estou a «despedir»? Sim ou não (convém dizer que este é o meu primeiro emprego, logo, os meus primeiros descontos, pois nunca antes tinha descontado / contribuído)?
b) Ao chegar ao Verão, estarei a fazer dois anos. O que se passa a seguir? Só há dois cenários: rua ou assinar pela empresa directamente, certo? Se eu assinar pela casa ou for para a rua, tenho direito à indemnização compensatória (nos dois cenários ou só num)?
c) O meu salário base é o mínimo, mas com as férias não gozadas e afins, chega aos 660 euros líquidos, 25 euros ao dia. Visto que já tenho um ano e meio, quanto teria direito a receber?
Se puderem elucidar, ficar-vos-ia grato.
Cumprimentos,
Olá Ricardo,
Por favor envia estas questões e o teu contacto para precariosinflexiveis@gmail.com para que te possamos responder.
Abraço
Ena pe1, o que vai de calinadas ntsees comente1rios.Voceas usam precariamente a mui nobre Ledngua de Camf5es.Depois queixam-se de ningue9m se entender, com estes discursos de pre9-portugueas , pudera!abcdosportuguesinhos:Conveam que sejamos???Conve9m que sejamos, queria vocea dizer!Eu diria que dia 12 e 19 se3o exemplos???Eu diria que os dias 12 e 19 se3o exemplos, queria vocea dizer!Nuno Sotto Mayor Ferre3o:as realidades laborais a que as novas oligarquias da Globalizae7e3o querem impf4r???as realidades laborais que as novas oligarquias da Globalizae7e3o querem impor, queria vocea dizer!Manuel Rocha:”era da precaridade”???”era da precariedade”, queria vocea dizer!Miguel Pereira:Mas convinhamos, nunca como hoje a precariedade se torne3o te3o “natural”.Nunca como hoje nos fizera crer???Mas convenhamos, nunca como hoje a precariedade se tornou te3o “natural”.Nunca como hoje nos fizeram crer, queria vocea dizer!Os blogues ne3o se3o a Universidade, mas tambe9m ne3o se3o as pichagens nas paredes da Cova da Moura.M. H. F.
boa noite, compreendo o q setemm os e as colegas dos relatos- Tenho passado pelo mesmo. Longas diste2ncias, solide3o , privae7f5es, doene7a, pra quea? neste ano estou sem colocae7e3o. Tenho mais de 5 anos de servie7o. De nada vale. Quando fiz o curso e o este1gio, para profissionalizar, essas eram as regras do ME para entrar para a profisse3o, mas nunca abriram vagas, por isso sou contratada itinerante. Agora ve3o obrigar-me, a fazer de conta que estou a iniciar a profisse3o, como se tivesse terminado o curso este ano? Afinal, aprendemos que o estado e9 uma pessoa de bem, mas ele prf3prio trata de desmentir essa nossa aprendizagem. c9 revoltante.Gostaria de ver se fizessem o mesmo aos me9dicos contratados , depois de terem passado pelo este1gio, pelo ano comum e pela especializae7e3o, lhes dissessem q como ne3o abriam vagas iriam entrar alguns num concurso extraordine1rio e o resto teria q se sujeitar a novas provas de ingresso na profisse3o…c9 escandalosa a falta de respeito que ME, em particular, e o governo no geral, demonstra pelos professoras e pelas professoras deste nosso Paeds-.Querem fazer um filme para aleme3 ver ? mostrem a vida dessas pessoas que pagam para trabalhar – ensinar; filmem a vida de quem tem ordenados e reformas de mise9ria