Trabalhadores do Walmart protestam na Black Friday por melhores salários

A luta das trabalhadoras e trabalhadores do Walmart continua e em mais de 1500 lojas os protestos fizeram-se ouvir na chamada Black Friday – a sexta-feira com maiores descontos do ano no comércio.

UntitledEstes protestos aconteceram em Chicago, Bay Area, Dallas, Los Angeles, Miami, Minneapolis, Sacramento e Washington e houve detenções de vários trabalhadores e trabalhadoras da cadeia de supermercados.

Estas pessoas estão em luta por um salário mínimo anual de 25.000$, quando hoje recebem menos de 8$ hora pelo seu trabalho. Para além disso, dizem que a empresa está a retaliar contra os trabalhadores que protestam, afastando ou despedindo os sindicalizados.

Gail Todd, de 36 anos, trabalha em full-time e recebe 16.000$ ano, o marido trabalha numa empresa de fast-food, juntos não recebem o suficiente para comer e têm de ir à segurança social buscar senhas de alimentação. “Como mãe, é uma luta. É uma luta porque tenho sempre de me perguntar se pago a renda, pago as contas ou pago o diploma do ensino secundário da minha filha”.

Há outras lutas interessantes de seguir nos Estados Unidos, como a dos trabalhadores da Mcdonald’s, mas sempre com um objetivo comum: melhorar os salários que hoje não dão para viver.

Vê notícias aqui e aqui.
E 5 maneiras de ajudar os trabalhadores da Walmart em greve aqui.

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