12,4% de desemprego, 28% nos jovens :: Máximo histórico
O INE divulgou hoje que a taxa de desemprego do primeiro trimestre de 2011 é de 12,4% o que representa uma enorme subida desde os 11,4% do trimestre anterior e um máximo histórico. Nunca houve tanto desemprego em Portugal. Relativamente ao período homólogo do ano anterior, esta taxa de desemprego representa uma subida de 2,3%.
Este valor é reflexo das políticas recessivas que os sucessivos PEC’s que o Governo está a implementar e que o PSD assinou. Estas políticas, que os Precários Inflexíveis recusaram desde a primeira hora, estão a ter um enorme reflexo na população do país e no empobrecimento de toda a sociedade.
Assim, mais de 688,9 mil pessoas da população activa estão desempregadas e muitas não recebem subsídio de desemprego, como se depreende da queda de 5% dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego do IEFP.
O desemprego entre os jovens entre os 15 e os 24 anos atingiu o valor de 28% e o Algarve foi a região mais sacrificada com o valor de 17%.
O desemprego entre os jovens entre os 15 e os 24 anos atingiu o valor de 28% e o Algarve foi a região mais sacrificada com o valor de 17%.
Valter Lemos, Secretário de Estado, anunciou que não estava surpreendido com este valores.
É ainda de relevar que este valor recorde de desemprego ainda não tem em conta as politicas do acordo com a troika, que irão facilitar muito o despedimento.







Malta, já há economistas a dizer que deveríamos trabalhar mais do que oito horas por dia, de modo a fazer recuperar a economia; uns vão à TV dizer que devemos abdicar de alguns direitos para ajudar o país; e, agora, outros dizem que devemos reduzir os dias de férias.
Não podemos continuar a deixar isto andar sem fazer nada, contestando apenas. É preciso acção pungente enquanto as coisas não andam, pois assim que começarem a andar, vai ser impossível parar.
Foda-se, caralho, faça-se uma acção radical por uma vez na vida. Portugal já teve regicídios; revoluções; e agora somos um país de bananas. O povo está com uma nova revolução. Temos é que acertar nos alvos.