84% dos desempregados colocados pelo IEFP passam a precários
O desemprego é o motor que alimenta a destruição dos salários e do trabalho com direitos e a estatística hoje publicada no jornal Público demonstra isso mesmo. Mais de 8 em cada 10 desempregados que encontraram trabalho através dos centros de emprego do IEFP só conseguiram trabalhos a prazo e em setores com baixos salários e que não exigem elevadas qualificações.
Esta tendência tem-se vindo a agravar nos últimos anos com a crise económica. O resultado é um crescimento do número de contratos precários em 10 pontos percentuais.
Estas pessoas foram colocadas no sector dos serviços, em actividades imobiliárias e administrativas, no alojamento, restauração ou comércio.
De acordo com o próprio Secretário de Estado, o crescimento da oferta de emprego não acontece por uma melhoria do clima económico e criação de emprego, mas sim como reflexo das medidas de apoio ao emprego como o Estimulo 2013, que paga até 60% do salário dos trabalhadores e que não obriga que sejam feitos contratos sem termo. Assim, na verdade, é o próprio Governo a fomentar a precariedade.
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