Conforme já denunciámos há alguns dias, cerca de 1000 trabalhadores do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) foram atirados para o desemprego no final do passado mês de Dezembro. Em causa estão 214 técnicos na área da formação para adultos (com contratos a prazo) e cerca de 800 formadores (a falsos recibos verdes): aos primeiros não foram pagas as devidas indemnizações por cessação dos contratos, aos segundos foi negado desde sempre o direito aos devidos contratos de trabalho. Depois da pressão dos últimos dias, com denúncia dos trabalhadores e dos movimentos, o Governo

O IEFP, organismo do Estado com responsabilidades na área do emprego e da formação profissional, transformado numa espécie de agência da precariedade e do desemprego, onde nem os direitos mais básicos dos trabalhadores são cumpridos, foi assim utilizado pelo Governo para promover directamente o desemprego e negar o apoio na formação de milhares de pessoas em todo o país.

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