A aplicação da austeridade recomeça já em fins de Abril

225492_425391677555245_1610009182_nPaulo Portas já preparou e Carlos Moedas foi à OCDE buscar mais argumentos para o programa de cortes extra no Estado Social que o governo quer fazer. Em vez dos 4 mil milhões que tinham sido anunciados, a recessão de 2,3% criada pela austeridade e pela troika, vai obrigar a cortes de 5,6 mil milhões de euros, mais ou menos metade do dinheiro que está no empréstimo da troika para ajudar os bancos.

O plano de cortes extra vai ser conhecidos ainda em abril com o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), mas o governo ainda não os quer assumir porque a decisão do Tribunal Constitucional pode levar a uma reformulação ainda mais profunda do Orçamento de Estado de 2013, que, apesar de só ter quatro meses de aplicação, parece ter sido feito noutra era e com pouca violência quando comparado com o que o governo tem preparado.

Passos está paralisado e desacreditado, mas insiste com fanatismo num programa que a troika força em toda a Europa e sempre com péssimos resultados. Em Portugal esperam-se menos 153 mil empregos no próximo ano e no Chipre a ação da troika vai levar a uma recessão de 8% já este ano.

Hoje a oposição em peso vai censurar o Governo, mas as pessoas já o fizeram muito antes, a 15 de setembro e a 2 de março.

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