A Greve Geral 22 de Março de 2012
Os Precários Inflexíveis estão a divulgar e a mobilizar para a Greve Geral e para a manifestação. Acreditamos que a greve é um processo que, partindo do movimento organizado de trabalhadores, deve abrir e envolver os outros sectores da sociedade com menos representação ou organização.
A Greve Geral não é um momento de defesa corporativa, é antes um momento de afirmação geral, sobre as várias perspectivas das lutas que se juntam devido á austeridade agressiva. Neste dia, as organizações sociais e de trabalhadores que lutam pela democracia, pela justiça laboral e social, só podem estar abertas a todas as uniões e a toda a sociedade. É a responsabilidade máxima aquela que se exige a todos os que protagonizam a resposta social: só a democracia pode combater o autoritarismo da austeridade, é a democracia que reclama a mobilização e participação aberta, a união de todos os que à sua maneira, lutam do mesmo lado.
Não aceitamos ficar sem futuro! Por isso, enquanto organização, apoiamos e participamos a Greve Geral desde o dia anterior, 21, durante toda a noite nalguns dos mais determinantes piquetes de greve organizados e protagonizados pelos ativistas sindicais, mas também por todos aqueles que tiverem vontade e disponibilidade para juntarem a sua noite à noite de luta de tantos outros. Todos fazemos falta nos locais onde se organizam piquetes.
Depois, a partir das 14h30, estamos novamente juntos, precários ou não, temporários ou a prazo, estudantes ou bolseiros, em frente ao Teatro D. Maria II (no Rossio), para participar numa manifestação que parte do Rossio em direção a S. Bento e que contribui para dar força à greve, que lhe dá visibilidade e o espaço para que os trabalhadores e a população expressem na rua a sua vontade de mudança e alternativa.
Portanto, essa será a tarde em que todas as pessoas que se indignam perante a austeridade que nos rouba o futuro, poderão estar juntas, das 14h às 16h, até ao fim do dia, até que a força do conjunto possa envolver a cidade no protesto que culmina o processo da Greve Geral.
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As greves, os cartazes e as palavras de ordem, são completamente inúteis. Os criminosos que ocupam as cadeiras do poder vão sorrir e brindar com um Porto envelhecido.
Apena um confronto directo e cirúrgico com os ditos criminosos pode ter algum efeito. O resto é folclore…
Olá Diogo,
A história diz-nos que, pelo contrário, só a mobilização das pessoas em torno da recusa de um regime político foi capaz de mudar os acontecimentos. Os actos solitários e violentos raramente permitiram mudar os regimes e muitas vezes mudaram foi para instituir regimes ainda piores.
O regime da austeridade só pode ser derrotado com a mobilização popular, com as greves, com a solidariedade das pessoas que trabalham ou estão desempregadas.
Parabéns por mais uma greve……neste andar vão ficar com mais regalias que ainda já têm na função pública. Pena é não vos mandarem para a rua pois assim ficavam de greve sem penalizarem quem trabalha. Meus caros grevistas da função pública, não estão contentes com as vossas regalias………..vão para o privado (ups lá não há mama)