A precariedade não está a passar por aqui

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Na passada sexta-feira aparece no Público uma notícia acerca da saída de Paulo Teixeira Pinto do Banco Comercial Português. Este ex-CEO saiu do banco ‘com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros’, o que resulta em 35 mil euros por mês, 14 meses por ano. No dia seguinte vem no mesmo jornal um direito de resposta do mesmo senhor onde dizia que não se tratava de um indemnização mas apenas um ‘acerto de contas imediato efectuado aquando da saída do banco’.


Este é um banco que lucra por trimestre uma quantia próxima dos 500 milhões de euros, e se isto acontece porque é que há pessoas que na mesma instituição recebem dezenas de vezes mais que outras? Ou onde há empregados que recebem ‘indemnizações’ de 10 milhões de euros? Quando outros têm direito a poucas regalias quando saem do BCP ou de empresas contratadas pelo mesmo banco..

A precariedade não está a passar por aqui definitivamente.

Marco Marques


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