Em Julho de 2008, Adrian Grunert foi agredido pelos agentes Rui Neto e Osvaldo Magalhães da esquadra das Mercês, do Bairro Alto. No dia 12 de Julho de 2011, estes agentes foram condenados pelos juízes da 5ª Vara Criminal de Lisboa a quatro anos de prisão efectiva por crimes de ofensa à integridade física qualificada, coacção grave e abuso de poder.
O colectivo de juízes afirmou que o Estado de Direito deve ser aferido pela forma como trata os seus cidadãos, quando à margem da lei, mas também como pune os seus agentes quando estes estão no papel de arguidos.
Segundo Carlos Paisana, advogado de Adrian Grunert, os agentes em causa irão recorrer desta decisão, mas considera que esta sentença é “muito correcta e importante” e que “o facto de o tribunal não suspender a pena mostra que esta deve ser entendida como exemplar”.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, considera que, tendo em conta a normal complacência da justiça portuguesa em relação aos desmandos das forças policiais, esta é uma pena “relativamente anormal”. O bastonário vai mais longe e diz que há “cenas de verdadeira tortura praticadas nas esquadras da PSP, postos da GNR e pela PJ”. O advogado Francisco Teixeira da Mota alinha pelo mesmo diapasão denominando esta como uma “condenação rara” e realça que o facto de ser uma pena efectiva é um sinal que o tribunal pretende passar para a sociedade civil.
Coincidência, ou talvez não, o DIAP está a investigar mais casos de supostas agressões por parte destes e de outros agentes da esquadra das Mercês. Neste momento existem pelo menos mais três inquéritos contra efectivos daquele posto policial.
Esta sentença chega em boa altura, principalmente se nos lembrarmos que nos últimos meses surgiram alguns casos de abuso de poder por parte de agentes das autoridades policiais (ver abaixo). “Assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei.”, deve continuar a ser esta a principal preocupação da PSP e não para reprimir manifestações públicas e muitas das formas pacíficas de intervenção cidadã que naturalmente e positivamente se multiplicam em momentos de agressão e extorsão socia como o que vivemos.
Deve ser acrescentado que, apesar de alguns dos seus agentes não terem ética nas suas acções, a PSP tem, com certeza, bons e esforçados trabalhadores nos seus quadros. Infelizmente são estes trabalhadores que continuam a ter de adquirir o seu próprio equipamento e as suas fardas através do seu salário, e são também estes mesmos trabalhadores que são fracamente remunerados tendo em conta a profissão de risco que desempenham. Tendo em conta que os partidos do novo governo sempre elegeram a segurança como um dos seus principais cavalos de batalha, esperemos que as condições de trabalho dentro desta instituição sejam melhoradas para que as suas funções sejam desempenhadas de forma mais eficaz.
13 comentários a “Agentes da PSP condenados a prisão efectiva”
Todos os dias há Policias agredidos em Portugal, se a justiça portuguesa não resolve, esquece as vitimas culpa a sociedade e desculpa o criminoso, tem que ser os nossos Policias a resolver as situações à mão pesada – Volta Salazar estas desculpado. Ninguém gosta de ser enxovalhado todos os dias a toda a hora, sob risco a sua próprias vidas a receber uma merda de ordenado.
Tentativa de atropelamento de 1 policia = €300 de multa por coacção sobre funcionário..
homicidio (premeditado) do pai da namorada = 7 anos cadeia, dos quais não vai cumprir 1 dia…é filho de magistrados e está em prisão domiciliária…
ofensas à integridade física de polícias a um qualquer bardina que começou a luta = 4 anos efectivos….
depois querem segurança???? emigrem, ou tenham tento na cabeçinha….
Caros anónimos (caros agentes?), nenhum de nós está contra os agentes da polícia ou das forças de segurança. Como devem ter sempre visto neste blog, defendemos a liberdade no seio das organizações de segurança, a capacidade de organização de trabalhadores (porque é antes de mais, o que são), e a defesa dos direitos, e deveres, para todos os cidadãos, o que inclui os trabalhadores das forças de segurança. Estaremos sempre desse lado, e certamente nos encontraremos com muitos agentes por isso.
Por outro lado, e tendo em conta a possibilidade imensa de abusos da parte de quem tem na sua mão a possibilidade de pressão psicológica e física, não podemos deixar de estar totalmente atentos aos abusos policiais e ao ultrapassar da lei pelos mesmos. Porque achamos que a lei tem mesmo de se aplicar de igual forma a todos.
Em todo o caso, sabemos, como certamente não ignoram, que as forças de segurança são utilizadas como último recurso para “resolver” os problemas que a sociedade não resolve no seu conjunto, e essa, é uma tarefa ingrata e agressiva, para os próprios agentes e para as pessoas que se relacionam muitas vezes com os agentes.
Por isso, entenda-se, este post é pela democracia, pela liberdade e pela igualdade, e nunca contra nenhum trabalhador. Por nós, a polícia seré democrática desde de dentro, haverá liberdade sindical ,de opinião e de manifestação, e isso poderá ganhar espaço para um contributo das próprias forças de segurança na resolução, pacifica e de forma integrada, os problemas sociais cruciais. Enquanto não existir liberdade para que os profissionais das forças de segurança deixem de ser tantas vezes as ferramentas de agrilhoamento de quem levanta a voz por desespero (das várias formas em que isso pode acontecer), pensamos que terão de ser os cidadãos sempre a controlar de forma legal e democrática os abusos.
Cumps
Até que em fim! Parece que o bichinho começa a mexer! É verdade! A função das forças políciais é defender a segurança pública e não punir! Já assisti a situações em que agentes da polícia demonstraram não conhecerem até que ponto as suas competencias chegam! Aleluia! Queremos polícias e não Hooligans!
Mario Machado condenado a 4 anos de prisão efectiva
D
Mario Machado condenado a 4 anos de prisão efectiva
Extrema-direita: Mário Machado condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva 03.10.2008 – 13h12 José Bento Amaro, com Lusa O Tribunal de Monsanto, em Lisboa, condenou hoje Mário Machado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, nomeadamente pelo crime de discriminação racial. Machado é apontado como líder do grupo Hammerskins em Portugal, conotado como de extrema-direita.
O acórdão do julgamento de Mário Machado, conotado com a extrema direita, refere que foi também condenado pelos crimes de coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada. A leitura do acórdão do julgamento de Machado e de outros 35 arguidos acusados de discriminação racial decorreu no Tribunal de Monsanto.
Além de Mário Machado, foram também condenados a penas de prisão efectivas os arguidos Rui Veríssimo, Paulo Maia, Paulo Lama, Pedro Isac e Alexandre Dias.
O PÚBLICO sabe que Mário Machado, Nuno Temudo e Nelson Pereira já tinham sido condenados pelo homícidio de Alcino Monteiro, cidadão português de origem cabo-verdiana, assassinado no Bairro Alto, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1995.
O acordão ditou seis penas de prisão efectiva, cinco absolvições e 17 penas suspensas, ficando os restantes arguidos obrigados ao pagamento de multas.
O advogado de Mário Machado já anunciou que vai recorrer da sentença.
Os 36 arguidos, conotados com o movimento “skinhead”, foram pronunciados a 29 de Novembro de 2007 pelo crime de discriminação racial e outras infracções conexas, incluindo agressões, sequestro e posse ilegal de armas, após uma investigação da Direcção Central de Combate ao Bandistismo (DCCB) da Polícia Judiciária, sob a direcção do Ministério Público.
Durante as buscas realizadas pela DCCB, na fase de investigação, foram apreendidas diversas armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, batões, tacos de basebol e diversa propaganada de carácter.
Os três homens suspeitos de há 13 anos terem matado a tiro um jovem de 28 anos ficaram em liberdade com apresentações periódicas às autoridades, disse hoje à Lusa fonte da PJ.
Os homens, com idades entre os 38 e os 46 anos, foram ouvidos ao longo de várias horas pelo Tribunal de Faro na quarta-feira depois de terem sido detidos pela Judiciária por suspeitas do homicídio de Jorge Nascimento. O caso remonta a 2 de Fevereiro de 1998, dia em que a vítima foi interceptada no trajecto do trabalho para casa, em Faro, onde foi obrigado a levantar dinheiro numa caixa multibanco. Na altura, as autoridades suspeitavam que o crime tivesse sido cometido por toxicodependentes que frequentavam a zona onde a vítima residia, mas a PJ acredita agora que o crime foi “passional” e “premeditado”.
Segundo explicou à Lusa o responsável pela directoria do Sul da PJ, Luís Mota Carmo, a namorada de Jorge Nascimento tinha sido ex-namorada de um dos detidos, que chegou a ser ouvido no processo. Quando o crime aconteceu os indícios apontavam o roubo como móbil, por ter sido levantado dinheiro em Portugal e no Sul de Espanha, país onde a imagem dos suspeitos ficou registada por câmaras de videovigilância.
Depois de terem feito um levantamento num multibanco em Faro, os arguidos conduziram Jorge Nascimento a um local ermo em São Brás de Alportel, onde o mataram, tendo depois abandonado o cadáver junto à fronteira, refere a PJ. Jorge Nascimento tinha 28 anos, residia com os pais em Faro e trabalhava como técnico superior no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Loulé.
Três anos de prisão efectiva paracondutora que matou 2 mulheres no Terreiro do Paço
O tribunal das varas criminais de Lisboa considerou que a produção de prova “não deixou quaisquer dúvidas dos factos” constantes na acusação e que “foram preenchidos todos os elementos” dos crimes que foram imputados à arguida.
Maria Paula Dias, de 37 anos e sem antecedentes criminais, foi hoje condenada a três anos de prisão efectiva. A condutora estava acusada de dois crimes de homicídio por negligência (de duas mulheres de 20 e 57 anos) e um crime de ofensa à integridade física, também por negligência, que deixou uma terceira mulher, mãe da vítima de 20 anos, incapacitada para trabalhar.
Ao longo do julgamento, iniciado há cerca de um mês, Maria Paula Dias disse que deveria circular a cerca de 50 quilómetros por hora no Terreiro do Paço (na altura com limite de velocidade de 30 quilómetros devido a obras) e negou estar cansada ou com défice de atenção na madrugada de 2 de Novembro, apesar de nessa noite não ter dormido.
No seu depoimento, afirmou que o carro ganhou “vida própria” após um despiste que não conseguiu justificar e, consequentemente, maior velocidade, mas alegou ter tido a “preocupação de controlar” a viatura quando esta lhe “fugiu das mãos”.
Para o Ministério Público, a acusada revelou uma postura “minimalista e calculista” e “não assumiu qualquer responsabilidade criminal, apenas contraordenacional”.
O procurador do MP recordou em tribunal que o carro de Maria Paula foi detectado a 122 quilómetros por hora quatro quilómetros antes, na Avenida Infante Dom Henrique (com limite de 50 quilómetros/hora), e baseou-se num estudo do Instituto Superior Técnico que coloca a arguida a uma velocidade entre 111 e 123 quilómetros por hora no Terreiro do Paço.
Maria Paula Dias foi ainda condenada à inibição de conduzir durante um ano.
Rufina Rocha, a sobrevivente do acidente, não testemunhou em tribunal por estar em Cabo Verde, para onde regressou depois de concluído o processo de indemnização, de cerca de meio milhar de euros.
À família da outra vítima mortal foram pagos mais de 200 mil euros.
@SAPO/LUSA
Cantoneiro de Benavente condenado a quatro anos de prisão por abusos sexuais
Um homem de 51 anos foi condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva por ter ameaçado e abusado sexualmente de duas meninas com 11 e 13 anos à altura dos factos, em Setembro e Outubro de 2009.
Joaquim Consulado, cantoneiro da Câmara de Benavente, estava inicialmente arrolado por 12 crimes de abuso sexual de criança, e dois de ameaça, mas muitos dos factos constantes da acusação do Ministério Público não foram provados durante o julgamento, que decorreu à porta fechada.
Acabou por ser condenado apenas por um crime de abuso sexual de criança na forma continuada sobre a menor de 13 anos, um de abuso sexual de criança sobre a vítima de 11, e dois crimes de ameaça, o que lhe valeu uma condenação de sete anos e dois meses.
Em cúmulo jurídico, a pena foi reduzida a quatro anos e dez meses.
Na leitura do acórdão, a juíza Raquel Costa sublinhou que o colectivo entendeu não suspender a execução da pena porque o pedófilo nunca mostrou qualquer arrependimento.
Não perca a história completa na próxima edição em papel do nosso jornal, nas bancas na próxima sexta-feira.
(Se se mostrasse arrependido, mesmo que continuasse a fazer o memso….)
Coitadinho do sr. que foi agredido, ia a passear ás 4 da manhã no bairro alto e os srs agentes sem que este nada fizesse prever agrediram-no barbaramente,dá vontade dde rir,quem é que acredita nisto? ando a passear á tantos anos e nunca nada me sucedeu, se calhar porque cumpro os meus deveres e respeito a policia.
Aqui de tão longe consigo saber o que aconteceu, o puro, inocente, jovem, estudante, mais um dos bebedos e drogados que andam a cair pelo chão das ruas do bairro alto, mas filho de um sr. influente que fala ao telefone com as pessoas certas, e o desgraçados dos policias que sairam de casa para trabalhar e defender a população,vão 4 anos para a prisão sem ordenado para dar de comer aos filhos e pagar as despesas, e quando sairem da prisão não seram mais policias, pois esta pena levará á sua espulsão. E enquanto isso o jovem, inocente, e puro estudante continuará a estudar á conta do papá que entalou a vida de dois policias,e continuará a fumar droga e a beber até cair….e a passear pelo bairro alto…..
srs. agentes, limitem-se a usar o vosso corpo como cabide da farda. Já viram que neste País ninguém vos respeita e portanto abram os olhos. A miséria de ordenado que vos pagam, a forma como são tratados pela maioria do poder judicial ( que olham para voçês com uma sobranceria inacreditável ) a isso obriga. Deixem de dar horas e horas à casa sem qualquer proveito, apenas pelo prazer de prender alguém. sinceramente deixem descambar o crime e esta é uma boa altura, uma vez que se avizinham inumeras convulsões sociais. Lembrem-se só de uma coisa. Quando tudo descambar e alguns poderes instituidos começarem a ser “apertados” talvez deêm valor ao vosso trabalho. pode ser é tarde demais. ps. e já agora não se metam com os drogados, bebados, malcriados que pululam no bairro alto as 4 da manha. se vos pedirem para actuar, digam que têm receio de ir parar a prisão e não ter ordenado para pagar a alimentação a vossa familia!
Olhe lá à Senhor anónimo do dia 24 de Julho de 2011, em Portugal há o poder legislativo, executivo e judicial. Os poderes em Portugal estão bem defenidos. Porquê confundir as coisas? Olhe, só um apartezinho: a letra “c” antes do “e” e do “i” não precisa de rabisco para ser lida como o “s”, como emigrante que sou, sinto uma grande afronta ver o meu idioma a ser tão maltratado. Dói ver a bicha armada em fila, ver o pá mascarado de pah e o você armado de voçê…
Se por acaso encontrar também algum erro no meu “parlapié”, fico grata pela sua correcção – vivo no estrangeiro já há muitos anos…
Meus caros senhores leitores, eu sou amigo de um dos Polícias que infelizmente vai cumprir de facto o tempo inteiro da pena.
Estes agentes só vão ser um MAU exemplo da justiça Portuguesa, porque este delinquente é filho de um Consul e não pelo facto de terem sido provadas quaisquer agressões.
E mais uma vez se demonstra como este País de corruptos que se pagam em favores por amizades sem que a justiça funcione realmente.
É uma vergonha este Portugal corrupto e impune. Estamos com vocês e faremos o que estiver ao nosso alcance para que justiça seja feita.
Todos os dias há Policias agredidos em Portugal, se a justiça portuguesa não resolve, esquece as vitimas culpa a sociedade e desculpa o criminoso, tem que ser os nossos Policias a resolver as situações à mão pesada – Volta Salazar estas desculpado. Ninguém gosta de ser enxovalhado todos os dias a toda a hora, sob risco a sua próprias vidas a receber uma merda de ordenado.
Tentativa de atropelamento de 1 policia = €300 de multa por coacção sobre funcionário..
homicidio (premeditado) do pai da namorada = 7 anos cadeia, dos quais não vai cumprir 1 dia…é filho de magistrados e está em prisão domiciliária…
ofensas à integridade física de polícias a um qualquer bardina que começou a luta = 4 anos efectivos….
depois querem segurança????
emigrem, ou tenham tento na cabeçinha….
Caros anónimos (caros agentes?), nenhum de nós está contra os agentes da polícia ou das forças de segurança. Como devem ter sempre visto neste blog, defendemos a liberdade no seio das organizações de segurança, a capacidade de organização de trabalhadores (porque é antes de mais, o que são), e a defesa dos direitos, e deveres, para todos os cidadãos, o que inclui os trabalhadores das forças de segurança. Estaremos sempre desse lado, e certamente nos encontraremos com muitos agentes por isso.
Por outro lado, e tendo em conta a possibilidade imensa de abusos da parte de quem tem na sua mão a possibilidade de pressão psicológica e física, não podemos deixar de estar totalmente atentos aos abusos policiais e ao ultrapassar da lei pelos mesmos. Porque achamos que a lei tem mesmo de se aplicar de igual forma a todos.
Em todo o caso, sabemos, como certamente não ignoram, que as forças de segurança são utilizadas como último recurso para “resolver” os problemas que a sociedade não resolve no seu conjunto, e essa, é uma tarefa ingrata e agressiva, para os próprios agentes e para as pessoas que se relacionam muitas vezes com os agentes.
Por isso, entenda-se, este post é pela democracia, pela liberdade e pela igualdade, e nunca contra nenhum trabalhador. Por nós, a polícia seré democrática desde de dentro, haverá liberdade sindical ,de opinião e de manifestação, e isso poderá ganhar espaço para um contributo das próprias forças de segurança na resolução, pacifica e de forma integrada, os problemas sociais cruciais. Enquanto não existir liberdade para que os profissionais das forças de segurança deixem de ser tantas vezes as ferramentas de agrilhoamento de quem levanta a voz por desespero (das várias formas em que isso pode acontecer), pensamos que terão de ser os cidadãos sempre a controlar de forma legal e democrática os abusos.
Cumps
Até que em fim! Parece que o bichinho começa a mexer! É verdade! A função das forças políciais é defender a segurança pública e não punir! Já assisti a situações em que agentes da polícia demonstraram não conhecerem até que ponto as suas competencias chegam! Aleluia! Queremos polícias e não Hooligans!
Mario Machado condenado a 4 anos de prisão efectiva
D
Mario Machado condenado a 4 anos de prisão efectiva
Extrema-direita: Mário Machado condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva
03.10.2008 – 13h12 José Bento Amaro, com Lusa
O Tribunal de Monsanto, em Lisboa, condenou hoje Mário Machado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, nomeadamente pelo crime de discriminação racial. Machado é apontado como líder do grupo Hammerskins em Portugal, conotado como de extrema-direita.
O acórdão do julgamento de Mário Machado, conotado com a extrema direita, refere que foi também condenado pelos crimes de coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada. A leitura do acórdão do julgamento de Machado e de outros 35 arguidos acusados de discriminação racial decorreu no Tribunal de Monsanto.
Além de Mário Machado, foram também condenados a penas de prisão efectivas os arguidos Rui Veríssimo, Paulo Maia, Paulo Lama, Pedro Isac e Alexandre Dias.
O PÚBLICO sabe que Mário Machado, Nuno Temudo e Nelson Pereira já tinham sido condenados pelo homícidio de Alcino Monteiro, cidadão português de origem cabo-verdiana, assassinado no Bairro Alto, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1995.
O acordão ditou seis penas de prisão efectiva, cinco absolvições e 17 penas suspensas, ficando os restantes arguidos obrigados ao pagamento de multas.
O advogado de Mário Machado já anunciou que vai recorrer da sentença.
Os 36 arguidos, conotados com o movimento “skinhead”, foram pronunciados a 29 de Novembro de 2007 pelo crime de discriminação racial e outras infracções conexas, incluindo agressões, sequestro e posse ilegal de armas, após uma investigação da Direcção Central de Combate ao Bandistismo (DCCB) da Polícia Judiciária, sob a direcção do Ministério Público.
Durante as buscas realizadas pela DCCB, na fase de investigação, foram apreendidas diversas armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, batões, tacos de basebol e diversa propaganada de carácter.
http://www.publico.pt/Sociedade/extremadireita-mario-machado-condenado-a-quatro-anos-e-dez-meses-de-prisao-efectiva_1344829
SEM COMETÀRIOS
Suspeitos de homícidio há 13 anos em liberdade
Os três homens suspeitos de há 13 anos terem matado a tiro um jovem de 28 anos ficaram em liberdade com apresentações periódicas às autoridades, disse hoje à Lusa fonte da PJ.
Os homens, com idades entre os 38 e os 46 anos, foram ouvidos ao longo de várias horas pelo Tribunal de Faro na quarta-feira depois de terem sido detidos pela Judiciária por suspeitas do homicídio de Jorge Nascimento. O caso remonta a 2 de Fevereiro de 1998, dia em que a vítima foi interceptada no trajecto do trabalho para casa, em Faro, onde foi obrigado a levantar dinheiro numa caixa multibanco. Na altura, as autoridades suspeitavam que o crime tivesse sido cometido por toxicodependentes que frequentavam a zona onde a vítima residia, mas a PJ acredita agora que o crime foi “passional” e “premeditado”.
Segundo explicou à Lusa o responsável pela directoria do Sul da PJ, Luís Mota Carmo, a namorada de Jorge Nascimento tinha sido ex-namorada de um dos detidos, que chegou a ser ouvido no processo. Quando o crime aconteceu os indícios apontavam o roubo como móbil, por ter sido levantado dinheiro em Portugal e no Sul de Espanha, país onde a imagem dos suspeitos ficou registada por câmaras de videovigilância.
Depois de terem feito um levantamento num multibanco em Faro, os arguidos conduziram Jorge Nascimento a um local ermo em São Brás de Alportel, onde o mataram, tendo depois abandonado o cadáver junto à fronteira, refere a PJ. Jorge Nascimento tinha 28 anos, residia com os pais em Faro e trabalhava como técnico superior no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Loulé.
Três anos de prisão efectiva paracondutora que matou 2 mulheres no Terreiro do Paço
O tribunal das varas criminais de Lisboa considerou que a produção de prova “não deixou quaisquer dúvidas dos factos” constantes na acusação e que “foram preenchidos todos os elementos” dos crimes que foram imputados à arguida.
Maria Paula Dias, de 37 anos e sem antecedentes criminais, foi hoje condenada a três anos de prisão efectiva. A condutora estava acusada de dois crimes de homicídio por negligência (de duas mulheres de 20 e 57 anos) e um crime de ofensa à integridade física, também por negligência, que deixou uma terceira mulher, mãe da vítima de 20 anos, incapacitada para trabalhar.
Ao longo do julgamento, iniciado há cerca de um mês, Maria Paula Dias disse que deveria circular a cerca de 50 quilómetros por hora no Terreiro do Paço (na altura com limite de velocidade de 30 quilómetros devido a obras) e negou estar cansada ou com défice de atenção na madrugada de 2 de Novembro, apesar de nessa noite não ter dormido.
No seu depoimento, afirmou que o carro ganhou “vida própria” após um despiste que não conseguiu justificar e, consequentemente, maior velocidade, mas alegou ter tido a “preocupação de controlar” a viatura quando esta lhe “fugiu das mãos”.
Para o Ministério Público, a acusada revelou uma postura “minimalista e calculista” e “não assumiu qualquer responsabilidade criminal, apenas contraordenacional”.
O procurador do MP recordou em tribunal que o carro de Maria Paula foi detectado a 122 quilómetros por hora quatro quilómetros antes, na Avenida Infante Dom Henrique (com limite de 50 quilómetros/hora), e baseou-se num estudo do Instituto Superior Técnico que coloca a arguida a uma velocidade entre 111 e 123 quilómetros por hora no Terreiro do Paço.
Maria Paula Dias foi ainda condenada à inibição de conduzir durante um ano.
Rufina Rocha, a sobrevivente do acidente, não testemunhou em tribunal por estar em Cabo Verde, para onde regressou depois de concluído o processo de indemnização, de cerca de meio milhar de euros.
À família da outra vítima mortal foram pagos mais de 200 mil euros.
@SAPO/LUSA
Cantoneiro de Benavente condenado a quatro anos de prisão por abusos sexuais
Um homem de 51 anos foi condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva por ter ameaçado e abusado sexualmente de duas meninas com 11 e 13 anos à altura dos factos, em Setembro e Outubro de 2009.
Joaquim Consulado, cantoneiro da Câmara de Benavente, estava inicialmente arrolado por 12 crimes de abuso sexual de criança, e dois de ameaça, mas muitos dos factos constantes da acusação do Ministério Público não foram provados durante o julgamento, que decorreu à porta fechada.
Acabou por ser condenado apenas por um crime de abuso sexual de criança na forma continuada sobre a menor de 13 anos, um de abuso sexual de criança sobre a vítima de 11, e dois crimes de ameaça, o que lhe valeu uma condenação de sete anos e dois meses.
Em cúmulo jurídico, a pena foi reduzida a quatro anos e dez meses.
Na leitura do acórdão, a juíza Raquel Costa sublinhou que o colectivo entendeu não suspender a execução da pena porque o pedófilo nunca mostrou qualquer arrependimento.
Não perca a história completa na próxima edição em papel do nosso jornal, nas bancas na próxima sexta-feira.
(Se se mostrasse arrependido, mesmo que continuasse a fazer o memso….)
Coitadinho do sr. que foi agredido, ia a passear ás 4 da manhã no bairro alto e os srs agentes sem que este nada fizesse prever agrediram-no barbaramente,dá vontade dde rir,quem é que acredita nisto? ando a passear á tantos anos e nunca nada me sucedeu, se calhar porque cumpro os meus deveres e respeito a policia.
Aqui de tão longe consigo saber o que aconteceu, o puro, inocente, jovem, estudante, mais um dos bebedos e drogados que andam a cair pelo chão das ruas do bairro alto, mas filho de um sr. influente que fala ao telefone com as pessoas certas, e o desgraçados dos policias que sairam de casa para trabalhar e defender a população,vão 4 anos para a prisão sem ordenado para dar de comer aos filhos e pagar as despesas, e quando sairem da prisão não seram mais policias, pois esta pena levará á sua espulsão.
E enquanto isso o jovem, inocente, e puro estudante continuará a estudar á conta do papá que entalou a vida de dois policias,e continuará a fumar droga e a beber até cair….e a passear pelo bairro alto…..
srs. agentes, limitem-se a usar o vosso corpo como cabide da farda. Já viram que neste País ninguém vos respeita e portanto abram os olhos. A miséria de ordenado que vos pagam, a forma como são tratados pela maioria do poder judicial ( que olham para voçês com uma sobranceria inacreditável ) a isso obriga.
Deixem de dar horas e horas à casa sem qualquer proveito, apenas pelo prazer de prender alguém. sinceramente deixem descambar o crime e esta é uma boa altura, uma vez que se avizinham inumeras convulsões sociais.
Lembrem-se só de uma coisa. Quando tudo descambar e alguns poderes instituidos começarem a ser “apertados” talvez deêm valor ao vosso trabalho. pode ser é tarde demais.
ps. e já agora não se metam com os drogados, bebados, malcriados que pululam no bairro alto as 4 da manha. se vos pedirem para actuar, digam que têm receio de ir parar a prisão e não ter ordenado para pagar a alimentação a vossa familia!
Olhe lá à Senhor anónimo do dia 24 de Julho de 2011, em Portugal há o poder legislativo, executivo e judicial. Os poderes em Portugal estão bem defenidos. Porquê confundir as coisas?
Olhe, só um apartezinho: a letra “c” antes do “e” e do “i” não precisa de rabisco para ser lida como o “s”, como emigrante que sou, sinto uma grande afronta ver o meu idioma a ser tão maltratado. Dói ver a bicha armada em fila, ver o pá mascarado de pah e o você armado de voçê…
Se por acaso encontrar também algum erro no meu “parlapié”, fico grata pela sua correcção – vivo no estrangeiro já há muitos anos…
Meus caros senhores leitores, eu sou amigo de um dos Polícias que infelizmente vai cumprir de facto o tempo inteiro da pena.
Estes agentes só vão ser um MAU exemplo da justiça Portuguesa, porque este delinquente é filho de um Consul e não pelo facto de terem sido provadas quaisquer agressões.
E mais uma vez se demonstra como este País de corruptos que se pagam em favores por amizades sem que a justiça funcione realmente.
É uma vergonha este Portugal corrupto e impune. Estamos com vocês e faremos o que estiver ao nosso alcance para que justiça seja feita.