As mulheres recebem menos 18% de salário que os homens
Segundo um estudo da CGTP as mulheres auferem, em média, remunerações base inferiores aos homens em 18% – menos 181€. O sector da saúde e dos apoios sociais é o que representa uma maior diferenciação, os homens recebem em média 1.202,05€ e as mulheres 798,91, uma diferença de 403,14€. Enquanto 12,3% das mulheres aufere o salário mínimo apenas 5% dos homens está nesta situação. Desde 2005 até hoje a diferença salarial entre homens e mulheres na UE subiu de 15% para 17%.
A discriminação das mulheres está presente sociedade em várias dimensões, sendo o trabalho e a diferença salarial apenas uma das suas vertentes. As mulheres representam também a maior fatia de trabalhadores a recibos verdes, contratados a prazo ou com vínculo informal. A grande maioria das funções sazonais ou regulares mas de curta duração são desempenhadas maioritariamente por mulheres. No fundo, a precariedade toca de uma forma mais brutal às mulheres que aos homens.
Por outro lado, aquando da divisão do trabalho, são normalmente os homens que ocupam os cargos mais importantes ou de maior status social enquanto as mulheres assumem maior importância no desempenho de funções menos qualificadas.
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Notícia aqui
Que notícia falaciosa. Qual a empresa em Portugal que paga menos às mulheres do que aos homens? Nenhuma. Qual o emprego público onde se paga menos às mulheres do que aos homens? Nenhum. Nem sequer existem queixas em tribunal de mulheres ou grupo de mulheres que se encontrem nessas situações. As mulheres “recebem menos” porque os homens em geral optam por empregos mais bem pagos: construção, serralharia, mecânica, pilotos, engenharia, trolhas, etc. Existem menos mulheres nesses ramos, simplesmente porque as mulheres não se interessam tanto por essas áreas.