Ministro da Educação, Nuno Crato recua nos contratos mensais

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Foi divulgado pelo Ministério da Educação e Ciência – da responsabilidade de Nuno Crato – que os docentes iriam ter contratos mensais, que seriam “prorrogados sucessivamente”. Mas a onda de protestos dos últimos dias, de várias formas, protagonizadas por professores precários e desempregados ou por professores contratados, organizados de forma espontânea (em Assembleia no Rossio) ou através da FENPROF, criou a onda de resposta social necessária a que o Ministro Crato recuasse na precarização extrema dos professores que irão preencher as necessidades transitórias das escolas.

Segundo vários directores de escolas, a maior parte dos horários que se encontram por preencher destinam-se a satisfazer necessidades transitórias que se sabem vir a existir até ao final do ano lectivo, ou seja, 31 de Agosto.

A classe docente, responsável essencial pelo conhecimento e desenvolvimento do país, está sob ataque de precarização brutal. Com cerca de 30.000 novos desempregados, os professores e as suas estruturas organizam-se, de forma mais ou menos estruturada, procurando dar respostas sociais, interessadas, em garantir os seus legítimos direitos (como qualquer trabalhador), mas ao mesmo tempo defender as escolas e o projecto democráctico da escola pública para suporte à mobilidade social.
Hoje, os professores desempregados e precários voltam a encontrar-se, para analisar e planear a sua luta, pelos seus próprios direitos e pelo seu futuro e da escola pública. Será no Liceu Camões, em Lisboa, pelas 18h30. Se és professor, aparece!
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