Banco de Portugal defende aumento da precariedade e faz campanha pelo contrato único
Os economistas defendem que os contratos a termo só devem poder ser usados para condições pontuais como substituições em caso de licenças de maternidade, sendo substituídos pelo contrato único. Esse contrato único – uma velha ambição do PSD, há muito apoiada por Passos Coelho – deve permitir despedimentos ainda mais fáceis e baratos, com períodos experimentais maiores e com um pré-aviso de despedimento mais longo.
No que toca ao subsídio de desemprego, os economistas do BdP propõem que a prestação social não deve ter “cariz social” mas sim ser um “seguro para a perda de emprego”. Ou seja, ainda mais curto e sem ter atenção à idade de quem o requer.
Os Precários Inflexíveis sabem bem que muitas vezes os precários e os desempregados são utilizados como desculpa para legitimar os ataques aos direitos das pessoas que trabalham. Os economistas do Banco de Portugal fazem, assim, um favor ao Governo de Passos Coelho lançando um estudo que propõe menos apoio no desemprego e menos segurança no emprego.
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Isto esta a chegar ao ponto que a falar já não se chega a lado nenhum.
Esses parasitas do Banco de Portugal que vivem acima das possibilidades do pais, com o dinheiro dos contribuintes, no mínimo deviam estar calados.
Está claro que quem escreveu este artigo não leu o artigo do Banco de Portugal. Não viu os resultados que lá são apresentados. O artigo do Banco de Portugal tem as conclusões EXACTAMENTE contrárias às que aqui são afirmadas. Nele se demonstra que são os contratos a prazo que promovem uma maior rotação dos trabalhadores. Que geram mais desemprego e mais precariedade. Está na altura de que quem faz textos sobre os artigos os leia para os perceber.