Bem-vindo à Ryanair?
“Bem-vindo à Ryanair, somos a única companhia aérea de baixo custo e isto significa que lhe oferecemos as tarifas mais baixas nos voos para os nossos destinos. É a nossa garantia.”
A outra garantia é que para não sacrificar os lucros de 483M€ e 569M€ (dados da companhia: aqui), que companhia e acionistas tiveram em 2011 e 2012, respectivamente, a Ryanair continua a precarizar milhares de trabalhadores e trabalhadoras Europa fora.
O aviso é feito pela Federação Europeia dos Trabalhadores dos Transportes, numa altura em que a companhia, aliciada pela degradação das condições laborais em Portugal, facilitadas e aceleradas pelo Governo de Passos Coelho, volta a recrutar no país.
Em entrevista à Lusa, o representante nacional da Federação, Nuno Prates, exemplifica: «O tripulante não tem um salário base. Se numa base mais periférica, o número de voos no inverno é mais reduzido, acabam por não receber e vêem o seu salário diminuído».
A empresa vai mais longe, e num documento, a que a Lusa teve acesso, consta mesmo que os “tripulantes poderão estar três meses sem remuneração, em qualquer período do ano escolhido pela empresa, sobretudo entre os meses de Novembro e Março.” Notícia aqui.
O aviso deixado por um tribunal francês, em Outubro do ano passado, quando condenou a mesma companhia a pagar cerca de 10 milhões de euros em indemnizações e uma multa de 200 mil euros, justamente por violar as leis de trabalho, parece não estar perto de “aterrar” e a companhia mantém-se firme na rota de precarização dos seus trabalhadores com políticas que não se resumem, mas passam por retirar parceladamente, do baixo salário que auferem os trabalhadores, o custo da formação/curso, cerca de 2000€, caso estes não o paguem integralmente na altura do curso, ministrado na Irlanda, findo o qual podem ser enviados para qualquer base de que a companhia aérea opera na Europa. (notícia aqui).
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LADRÕES! Até no ar eles existem… 🙁
Felizmente só voei com esta empresa uma vez na vida, penso nunca mais voar com a Ryanair nem pelo serviço miserável quer prestam nem pela forma desumana como tratam quem assiste quem lhes oferece os lucros.