Conselho de Ministros aprova novo plano de ataque aos trabalhadores

Propostas que estão em cima da mesa:
- Facilitar o despedimento;
- Maior fragmentação das relações de trabalho e destruição dos contratos colectivos;
- Redução do valor das compensações e indemnizações aos trabalhadores despedidos, afectando especialmente os recém contratados e portanto os mais jovens;
- Transferência dos custos de despedimento para os próprios trabalhadores – futuros desempregados;
- Congelamento do Salário Mínimo Nacional e quebra do acordo em concertação social que previa a sua subida para 500€ em 2011;
- Maior liberalização dos horários de trabalho;

Os Precários Inflexíveis consideram que estas medidas representam mais uma nova vaga de austeridade sobre a totalidade dos trabalhadores e que, mais uma vez, afectam mais os mais fracos – os jovens, os precários, os desempregados. É mais uma resposta aos interesses do capital financeiro, dos banqueiros, do patronato e do FMI, que traçam a precariedade como o futuro moderno e inevitável para a totalidade da classe trabalhadora. Um plano global e ambicioso de total reestruturação da organização e valorização do trabalho que interessa a quem acumula fortunas e se banqueteia com a exploração.
Só organização, resposta e afirmação de alternativas por parte da totalidade do movimento dos trabalhadores poderá parar esta austeridade sem fim que nos aperta entre a chantagem do desemprego, a precariedade e a pobreza.






