Crise Grécia: gráfico mostra que a UE interveio para salvar os bancos da França e da Alemanha

A 18 de outubro de 2009 George Papandreou primeiro ministro grego do governo do PASOK declara que há um buraco nas contas públicas e que afinal o défice será de 12% do PIB. A 8 de dezembro de 2009 a Fitch atira o rating da dívida pública grega para o lixo, dias depois seguem-lhe S&P e a Moody’s. Finalmente a 23 de abril de 2010 Papandreou pede um resgate financeiro e nasce a troika: Comissão Europeia, Fundo Monetário Europeu e Banco Central Europeu.

Mas há uma parte da história que raramente se conta.

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Observando este gráfico podemos ver claramente que foi “resgatado” na crise grega.

Em dezembro de 2009 a banca francesa e a banca alemã detinham 123 mil milhões de euros de dívida pública grega nos seus balanços. Nesse mesmo momento os Estados francês e alemão não detinham nem um só euro dessa dívida.

No entanto, 5 anos mais tarde as contas invertem-se e são os Estados da França, Alemanha, Itália, Holanda a apresentar uma exposição de 189,6 mil milhões de euros à dívida grega e a banca desses países já sem exposição.

Ou seja, os cidadãos da europa é que estão a pagar o “resgate” dos bancos gregos.

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