Debate: Orçamento 2013: o que sobra do salário e do país no final do mês?

188159_394863357273069_30374166_n19 Jan | 21h30 | MOB (Travessa da Queimada, 33, Bairro Alto, Lisboa)

Conversa com

Bruno Simão, ATTAC-Portugal

António Avelãs, Professor, Presidente do SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa

Ana Campos, Médica e Directora do Serviço de Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa

Marco Marques, Associação de Combate à Precariedade – PI

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Com o novo ano entra em vigor o novo Orçamento do Estado aprovado à revelia do povo que saiu às ruas protestando e realizou uma grande greve geral, ignorando-se advertências de vários constitucionalistas, anulando-se a democracia em prol de um país submisso à troika, aos juros agiotas, à austeridade sem fim e aos interesses dos mesmos de sempre.

No final de Janeiro, os parcos salários de quem trabalha e as pensões identificáveis à lupa serão o resultado do assalto fiscal protagonizado por um novo regime fiscal, impostos extraordinários, sobre-taxas, etc. Os desempregados e quem precisa de ajuda verão os seus apoios sociais diminuídos, os seus direitos confiscados.

O subfinanciamento é a regra que este Governo impõe a todos os setores do Estado que são essenciais ao desenvolvimento e à dignidade de quem vive neste país. Na cultura, os apoios são suspensos, nas escolas despedem-se professores e as crianças são abandonadas à sua sorte, na saúde racionam-se medicamentos, serviços, profissionais, ou seja, direitos fundamentais, nas universidades luta-se pela própria sobrevivência…

Por isso perguntamos: com este novo orçamento, o que sobra do salário e do país no final deste mês?

Para responder a esta questão e também nos prepararmos para a ofensiva que o FMI e/ou este governo fanático está a preparar para pôr fim ao nosso Estado Social, convidamos dirigentes dos sindicatos dos professores e dos médicos para nos contarem o estado atual da escola e da saúde públicas, e um economista da ATTAC para nos explicar melhor o assalto fiscal e a estratégia da recessão à qual condenaram a nossa economia.

Nesta conversa participará também um dirigente dos Precários Inflexíveis para podermos analisar este novo orçamento do ponto de vista de quem vive e trabalha precariamente e de quem se quer organizar, com todos os que se queiram juntar, para mudar tudo isto!

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