Desemprego. O caso de Leiria.

Em Novembro de 2008, último mês de que há dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, atingiu os 15.271 inscritos nos centros de emprego, revela a União dos Sindicatos do Distrito de Leiria (USL).
Para José Fernando, coordenador da USL, “a acentuada quebra da procura, há muito evidente, agravada nos últimos meses de 2008, é uma das características fundamentais da actual crise. Todavia, não chega para esconder os erros das políticas neoliberais, que desvalorizaram as vulnerabilidades e a necessidades de investimento produtivo, a valorização e defesa do trabalho com direitos e o combate à precariedade”.
“Os trabalhadores sujeitos a vínculos precários são os que mais contribuem para o agravamento dos números do desemprego. Muitos trabalhadores vítimas de sucessivos empregos precários, não alcançam o período de garantia para receberem o subsídio de desprego”, aponta.
“Utilizando o chapéu da crise, muitos patrões aproveitam para encerrar empresas, ou reduzir os postos de trabalho de forma ilegal e em total desrespeito pelos direitos dos trabalhadores. A resistência dos trabalhadores impediu o encerramento de muitas mais empresas”, sublinha.
“O Governo, que se mostrou lesto a disponibilizar milhões de euros para a banca, não mostra a mesma capacidade para agir em defesa do aparelho produtivo, demonstrando uma inquietante tranquilidade, face aos encerramentos e tentativas de encerramento, de importantes referências do aparelho produtivo, no distrito, na maior parte dos casos de forma ilegal”, critica José Fernando.
temos que nos unir…
penso que pior do que já estamos não podemos ficar!!!
por isso há que lutar!