É ESTA A NOSSA MEDIDA: 1% PARA A CULTURA
«O Manifesto em defesa da Cultura promove um acto simbólico de protesto pela iminente aprovação de mais um Orçamento do Estado contra a Cultura e de exigência de 1% para a Cultura.
Alguns dos signatários signatários do Apelo abaixo reproduzido estarão presentes ao fundo da escadaria da Assembleia da República, no dia 7 de Novembro próximo, quinta-feira, ao meio-dia, data da apresentação pública do Orçamento do Estado para a Cultura, pelo Secretário de Estado Jorge Barreto Xavier.
Decorre ainda a recolha de apoios e subscrições deste Apelo, que serão actualizadas na página do Manifesto no Facebook e no evento criado para esta acção.
Será lido o Apelo e estendido um grande pano com a inscrição “1%”.
APELO:
ACÇÃO! 1% PARA A CULTURA!
É ESTA A NOSSA MEDIDA: 1% PARA A CULTURA
Vemos, ouvimos e lemos, sabemos e experimentamos na pele os efeitos destrutivos de uma política cega para o país e para a nossa cultura. Se não formos nós a denunciá-lo, agora, aqui, já não sobrará ninguém para o fazer. Não se trata apenas de salvar as nossas pequenas mas preciosas vidas, não se trata apenas de garantir o futuro dos jovens que agora partem por não encontrar lugar neste país para a sua energia, talento e trabalho. Trata-se de também da responsabilidade histórica indeclinável que nos cabe de defender a riqueza e o património de gerações inteiras, de vidas, de séculos. Da responsabilidade que temos em resistir a qualquer roubo, seja quando nos roubam o salário, o trabalho ou o futuro. Da responsabilidade que temos de lutar contra um orçamento de estado que mais uma vez vem cortar na cultura. De lutar por isso, por eles e por nós, com toda a gravidade e coragem.
Dizemos que já tem tempo demais este caminho de desresponsabilização do Estado e destruição do serviço público de cultura que milhares de mulheres e homens asseguram. Dizemos que já são anos demais de negação do direito constitucional de acesso de todos à cultura, à criação e à fruição.
Nem na noite mais triste poderíamos abdicar do que é justo, do mínimo da lista dos precisos. No momento em que é apresentado mais um Orçamento do Estado contra a cultura, dizemos que o justo e o preciso é 1% para a Cultura. Que é esta a nossa medida para os piores e os melhores momentos.
Juntemos vozes em defesa da cultura
No dia da apresentação do Orçamento do Estado contra a cultura, 7 de Novembro, ao meio-dia, na escadaria da Assembleia da República!
Os signatários, no dia 7 de Novembro de 2013, nas escadarias em frente à Assembleia da República (em actualização)
Alberto Pereira, técnico de acção cultural, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Alex, músico, Rádio Macau – presente
Alfredo Campos, dirigente do Ateneu de Coimbra, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Ana Brito, técnica de conservação e restauro
Ana Carolina Ambrósio, designer de comunicação
Ana Luísa Mirra, fotógrafa
Ana Margarida de Carvalho, escritora e jornalista
Ana Mesquita, arqueóloga
Ana Zeverino, animadora socio-cultural, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
André Albuquerque, actor, dirigente do CENA – Sindicato dos Músicos e dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual
Antónia Fialho, educadora de infância
António Gavela, sociólogo, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Bruno Carvalho, jornalista
Bruno Raposo Ferreira, psicólogo
Carlos Vidal, professor universitário e crítico de arte
Catarina Domingues, artista plástica
Catarina Molder, cantora lírica
Cláudia Cláudio, professora de História de Arte
Felipe Melo, pianista, desenhador de BD
Filipa Galito da Silva, arqueóloga
Fernando Casaca, encenador, Teatro do Elefante, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Francisco Palma, artista plástico, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Helena Barbosa, arqueóloga
Helena Zuber, gestora cultural
Humberto Ferrão, sociólogo da cultura
Isabel Chaves, produtora de cinema
Jacinto Racha, serralheiro
Joana Manuel, actriz
João Barreiros, dirigente do STE – Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos
Jorge Ramos, antropólogo e gestor de atendimento
José Russo, actor, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
João Soeiro Lopes, dirigente associativo voluntário, Ass. Cultural Regional de Santarém
Lurdes Nobre, empresária cultural
Manuel Quadros Costa, designer
Margarida Dias Coelho, artista plástica
Maria Chambel, produtora cultural
Martinho Costa, artista plástico
Miguel Soares, músico
Nuno Marcolino, agente musical
Paulo Furtado, tigerman, músico
Pedro Penilo, artista plástico, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Pedro Pestana, Músico (Tren Go! Sound System/10000 Russos), Sound Designer
Pedro Soares, fotógrafo, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Raquel Freire, cineasta e escritora
Régis Barbosa, arqueólogo
Rita Lello, actriz
Rita Luís, bibliotecária
Rosalina Carmona, técnica superior, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Samuel Roda Fernandes, arquitecto
Sandra Barata Belo, actriz
Sara Brito, arqueóloga
Sara Simões, arqueóloga, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura
Sérgio Godinho, músico e compositor
Selma Uamusse, cantora
Teatro Estúdio Fontenova, Setúbal
Teresa Brito, produtora
Teresa Sobral, actriz
Teresa Areal Rothes, cineasta freelancer
Tiago Santos, músico, Cais Sodré Funk Connection e Marfa
Vanda Rodrigues, actriz
Vasco Pimentel, director de som
Victor Pinto Ângelo, Teatro Extremo, coordenação do Manifesto em defesa da Cultura»