O FUTURO DO TRABALHO | Cuidados
Etiquetas
Acções
Agenda
Artigos
Ação ACT 2024
Campanhas
Chamada de Testemunhos
Comunicados
Divulgação
Empregos para o clima | transição justa
Falsos Recibos verdes
FAQS
Governo
Legislação laboral
Livro verde
Na imprensa
O futuro do trabalho
Precariedade no Estado
Trabalho Plataformas
Trabalho reprodutivo | Cuidados
Trabalho Temporário
Os belgas é que os tratam como deve ser… SAPATOS neles!!!
Crédito: Spreads já chegam aos três por cento para novos empréstimos
Banca triplica margens
A Euribor está em queda há várias semanas, mas os bancos triplicaram as margens no crédito à habitação, aumentando os spreads para os novos empréstimos. A justificação é de que está mais caro contratar dinheiro no mercado interbancário.
O valor médio da taxa de juro implícita aos contratos de crédito à habitação, calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), atingiu os 4,749% em Março último, contra uma média mensal da Euribor a seis meses de 1,77%. Em Março do ano passado, a taxa de juro implícita estava nos 5,6% e a Euribor fixava-se nos 4,593%.
Quer isto dizer que no ano passado os bancos tinham uma margem de 1,007%, enquanto agora esta sobe para 2,974%. A prova está nos spreads praticados.
Para um empréstimo de cem mil euros a trinta anos, a CGD está a cobrar um spread de 3%: o mais alto em relação aos praticados pelos restantes bancos para a mesma simulação realizada pelo Correio da Manhã na página da internet da Associação para a Defesa do Consumido, DECO.
“Nos novos contratos as condições oferecidas pelos bancos não podem ser as mesmas devido aos custos de financiamento no mercado interbancário terem crescido bastante”, justificou João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), à Lusa.
João Salgueiro salientou porém que “há melhores condições nos contratos de crédito à habitação mais antigos indexados à Euribor, cujas prestações baixaram muito”.
TAXAS DE JURO DO BCE PODEM VOLTAR A DESCER
O Banco Central Europeu (BCE) poderá voltar a baixar as taxas de juro na próxima quinta-feira, desta vez fixando a taxa de referência em 1%. A concretizar-se, esta será a sétima descida desde Outubro, e alguns analistas dizem que poderá ser a última.
As taxas de juro que servem de referência ao crédito à habitação desceram em apenas seis meses de valores acima dos cinco por cento para o mínimo histórico actual de 1,25%.
A descida será uma boa notícia para as famílias com crédito à habitação, que poderão poupar 204 euros na prestação mensal para um empréstimo a trinta anos, com um valor de cem mil euros e um spread de 0,8.
DECO DENUNCIA ILEGALIDADES
Há bancos que estão a aumentar os spreads nos contratos de crédito à habitação em vigor. A prática é ilegal e foi denunciada pela DECO. Em conversa com o Correio da Manhã, Jorge Morgado, dirigente daquela Associação, afirmou que nas últimas semanas “cerca de duas dezenas de consumidores apresentaram queixa” de subida nos spreads de créditos já existentes.
À Associação dos Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros (Sefin) também chegaram queixas semelhantes. Ambas as organizações não afastam a possibilidade de esta prática estar a afectar ainda mais contratos de crédito, e instam as pessoas a protestar.