Grécia: trabalhadores respondem com a 4ª Greve Geral
Os trabalhadores gregos, que ainda há duas semanas realizaram a última Greve Geral, decidiram de novo parar, desta vez por 2 dias, para contestar a implementação de novas medidas de austeridade. Só os trabalhadores do metro de Atenas é que farão greve apenas parcialmente para facilitar a mobilidade dos manifestantes.
As novas medidas de austeridade, no valor de 78 mil milhões de euros, são a contra partida ao desbloqueio da quinta parte do empréstimo, desta vez no valor de 12 mil milhões de euros. O primeiro ministro grego afirma que sem esse dinheiro a Grécia entrará em default (já agora, sobre este tema, ver Krugman).
Ainda há uma semana, o primeiro ministro grego exigiu um voto de confiança no parlamento, mas nos últimos dias houve deserções na sua maioria parlamentar e não é líquido que as medidas de austeridade sejam aprovadas. Tudo isto devido à enorme força dos trabalhadores gregos.
Esta Greve Geral foi convocada pelos sindicatos GSEE, com 472.000 membros, e Adedy, com 311 mil, e tem o apoio de milhares de pessoas que se têm manifestado nas ruas.






