Greve e manifestação de médicos com adesão histórica
A FNAM e o SIM concordam que a adesão dos médicos e das médicas à greve foi superior a 90%. Para muitas pessoas esta já é a maior greve de médicos de sempre. Jorge Roque da Cunha, do SIM, disse mesmo “Esperávamos uma grande participação, mas o que aconteceu hoje foi ainda mais expressivo”.
Para além do sucesso da greve, cerca de 5000 médicos e médicas concentraram-se numa enorme manifestação frente ao Ministério da Saúde para reclamar contra a precariedade e a subcontratação, assim como pela defesa do Serviço Nacional de Saúde. Pilar Vicente, da FNAM, afirmou: “Isto é uma luta comum. Os utentes têm sido extremamente prejudicados com a dificuldade no acesso, o aumento das taxas, a retirada de direitos e têm sido extremamente penalizados”. Aliás, as organizações de utentes do SNS manifestaram publicamente o seu “apoio e solidariedade” a esta greve.
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Amanhã a greve continuará e, sem dúvida, os médicos e as médicas estarão em melhores condições para negociar com um Ministro que até agora não tinha tratado estes profissionais com respeito.
“Qualidade sim! Precariedade não!” – ouvia-se na manifestação.